64 - Mother Feeling

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P.O.V VINNIE HACKER 18:34 P.M

Hacker's House - LA

Puta que pariu. Eu não conseguia acreditar bem no que tinha acabado de ouvir. Ela me olhava com uma reação espantada e meu corpo estava paralisado de tudo. Já havia se passado alguns segundos que ela havia me falado e o meu raciocínio lógico tentava se recuperar do choque que eu levei depois de ouvir.

- Você tá grávida? - Perguntei já com os olhos cheios de lágrimas. - Isso é sério, Mia? - Fiquei olhando assustado pra ela que me olhava da mesma forma ou pior.

- Sim... Eu tô grávida. - Seus olhos se encheram de lágrimas e continuei travado a olhando sem parar. Sua reação era espantosa mas a minha era de não conseguir acreditar que ela estivesse grávida. - Olha, eu sei bem que você não estava esperando por isso, mas não podemos fazer mais nada. Se você não me quiser mais por causa disso, eu entendo bem, mas eu não vou abortar. - Ela cruzou os braços e fiquei incrédulo com isso que ela tinha acabado de falar.

- O que?

- Isso mesmo, se não quiser ter suas responsabilidades como pai, eu me viro sozinha. - Enruguei a testa incrédulo com o que ela tinha acabado de falar.

- Você tem noção da porra que tu tá falando? Porque eu iria querer que você abortasse? Ainda mais de um filho meu? - Ela mudou o semblante e senti o meu rosto molhado de lágrimas.

- Então você gostou da saber? - Ela perguntou com uma voz falha típica de choro e tentei procurar raciocinar com clareza mas ainda tava difícil.

- Eu não consigo acreditar. - Falei rindo com os olhos cheios de lágrimas e me sentei no sofá tonto, como se grávida fosse eu.

- Toma. - Ela me deu um papel, mas observando bem era o teste de laboratório e chequei. Li tudo que tinha ali e meu coração começou a bater feito um filho da puta dentro de mim.

- Puta que pariu porra, eu vou ser pai caralho, PAI PORRA. - Me levantei com um sorriso enorme nos lábios e abracei ela com todo amor e carinho do mundo.

Segurei no seu rosto e dei vários beijos na sua boca, enquanto ela sorria sem parar com os olhos repletos de lágrimas de alegria.

- Eu te amo, Mia, eu te amo, eu te amo muito. - Ela sorria com uma imensa felicidade e aquilo tava me deixando maluco de tudo. - Eu vou ser pai? Você tá grávida de mim? - Não conseguia acreditar e ela assentiu sorrindo e mais uma vez avancei na boca dela, entrelaçando meus dedos nos seus cabelo e continuei a beijando sem deixá-la tomar ar.

A levei até o sofá e nos deitamos sobre ele, enquanto nosso beijo repleto de amor e fogo rolava.

- Obrigado, eu te amo. - Falei ofegante de fungar devido ao choro e ela sorriu me olhando.

- Desculpa por não contar antes, eu fiquei com medo.

- De que?

- Da sua reação, achei que não fosse gostar. - Balancei a cabeça.

- Não, isso nunca, fizemos isso juntos e é nosso dever assumirmos a responsabilidade. - Ela sorriu com minhas palavras e lembrei de algo. - Era por isso que me evitou por dois dias?

- Sim, quando descobri fiquei maluca. Tive medo de falar pra alguém e ser julgada.

- Quem mais sabe?

- A Charli, você, eu e a Josephine. - Enrugueia testa e sai de cima dela bem incrédulo.

- A Josephine?

- Sim.

- Você contou pra ela?

- Na verdade ela descobriu sozinha, no dia que eu passei mal aqui, ela deduziu de cara e lamentou. - Ri pelo nariz e me aproximei dela.

𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐁𝐚𝐧𝐤 𝐑𝐨𝐛𝐛𝐞𝐫𝐲 - 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora