70 - Escape

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P.O.V VINNIE HACKER 22:34 P.M

Fiquei intacto no meu lugar após ouvir isso e meu pensamento lutava pra não acreditar em nada disso. Caralho.

- Como assim, Kio? Que porra é essa? - Perguntei nervoso e me afastei um pouco mais da instituição.

- Não tenho como explicar tudo agora Vinnie, mas você precisa sair de Los Angeles, agora. Agora mesmo.

- Porra! - Dei um soco na parede ali no estacionamento e procurava ficar calmo, mas tava muito dificil. - Como eu vou sair daqui agora, Kio? Não tenho nada planejado.

- Vamos ter que planejar de última hora é a sua liberdade que está em risco, Vinnie. Não vai pra casa, tenta dá um jeito de chegar na base aérea internacional de Los Angeles o quanto antes, em menos de 30 minutos no máximo. Lá vai tá um jato particular que irá te tirar daí, faz isso agora. - Ele falava bastante nervoso do outro lado e assenti.

- Tudo bem, estou indo. - Desliguei aquela merda de celular e voltei correndo pra dentro da universidade a procura da Mia que ria sem parar junto a Charli. - Mia, vem comigo. Chase, você também. - Puxei ela de lá e o Chase me seguiu junto a namorada.

- O que aconteceu, Vinnie? - A Mia perguntou e cheguei no meu carro.

- Falo no caminho. Chase, vai pra casa do Kio agora, quando chegar lá ele irá te falar. - Falei na porta do meu carro e entrei.

- Claro. - Ele e a namorada entraram no carro dele e saí de lá cantando pneu.

- Merda! - Resmunguei impaciente e saímos de lá cantando pneu.

- O que aconteceu, Vinnie?

- O Kio me ligou e falou que as autoridades estão atrás de mim. Preciso sair de Los Angeles agora, ou senão serei pego. - Ela arregalou os olhos e pos a mão na boca.

- Como as autoridades souberam disso? - Perguntou apavorada e dei uma curva.

- Com certeza me denunciaram e estou na mira dos tiras, FBI, CIA e o caralho a quatro.

- Meu Deus, quem possa ter feito isso? Meu pai? - Ela perguntou com os olhos cheios de lágrimas e travei o maxilar.

- Eu não sei, mas com certeza sim. - Ela pôs as mãos no rosto e caiu no choro. Não precisa ficar assim, ele teve seus motivos.

- Ele me prometeu que não faria nada contra você. - Falou chorando e franzi o cenho, voltando minha atenção no volante. A vi pegando seu celular e fazer uma ligação.

- Mary? Quero que faça uma coisa pra mim, você conhece as minhas roupas preferidas, então coloque todas elas dentro da minha mala maior, junto a algumas sandálias. Sim Mary, é pra agora mesmo. Não Mary, por favor faz isso... Depois eu te explico. - Franzi o cenho a olhando e não entendi. - Tudo certo, a gente passa na minha casa, pega minha mala e vamos embora. - Enruguei a testa confuso.

- Como assim vamos? Você não vai comigo. - Ela me olhou sem vida alguma no olhar e engoliu em seco.

- Não vou? - Perguntou triste e meu coração apertou.

- Amor... Eu não posso te levar agora, eles estão atrás de mim e se me pegarem, não quero você envolvida nisso. - Ela negou com a cabeça com os olhos marejados.

- Não importa, eu não vou te deixar sozinho, eu vou com você. - Engoli em seco e neguei.

- Você não vem comigo.

- Eu vou sim! - Ela gritou e já tava sem paciência.

- Mia, para com isso, é perigoso você pode ser presa por uma coisa que não teve culpa. Pensa em você, na nossa filha. - Ela negou com a cabeça enquanto chorava e aquilo doía em mim.

𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐁𝐚𝐧𝐤 𝐑𝐨𝐛𝐛𝐞𝐫𝐲 - 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora