33 - Jealousy Proven

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P.O.V MIA COLLINS 07:37 A.M

Hacker's House - LA

Era um cheiro insuportável que eu podia sentir nas minhas narinas, enquanto dormia. Estava quase me sufocando tinha que admitir e abri os olhos com certa dificuldade, vendo alguém de costas pra mim, mas analisando bem era o Vinnie.

- Vinnie? - Chamei por ele, que me olhou e o vi fumando, revirei os olhos e me sentei na cama.

Já era manhã e o sol já raiava lá fora.

- Você não vai parar com isso?

- Com isso o quê?

- Parar de fumar, você tá mal e vai continuar fumando? - Perguntei e me levantei apenas com aquela camisa.

- Não, eu não vou. - Ele continuou fumando e perdi a paciência logo cedo, fui até ele e tomei aquela porcaria de cigarro das mãos dele, jogando no chão e ele me olhou com ódio legal. - Quem você acha que é pra fazer isso, vagabunda? - Ele falou grosso e voltou a me tratar mal, como eu havia imaginado.

- Eu não sou ninguém, mas você ontem praticamente implorou, me pedindo ajuda, lembra? - Falei, e fiz de seu olhar algo mais duro, pois ele se aproximou de mim, com o maxilar travado.

- Quando eu precisar de ajuda eu falo, agora eu não preciso de você, portanto não fala merda. - Ele explodiu na base da arrogância e respirei fundo pra não perder a cabeça mais ainda com ele.

- Para com isso, por favor. - Falei, calma.

- Não. - Ele abriu a gaveta do seu criado mudo e pegou uma caixa de cigarro.

- Você não vai fumar. - Falei e tomei novamente, a jogando pela da janela e dessa vez ele me fuzilou.

- Para de fazer isso, porra! Me deixa em paz! - Ele gritou, se aproximando de mim e segurou forte no meu braço. - Você não é ninguém, pra me dizer o que devo ou não fazer. - Engoli em seco, dando um forte tranco no meu braço, se soltando dele e me afastei, indo vestir a minha roupa.

Enquanto vestia o meu short e calçava a minha sandália de salto fino, notei seu olhar mantido em mim sem parar. Pus meus cabelos de lado, peguei meu celular e saí do seu quarto, quando sentir ser arremessada forte contra a parede.

- Me solta! - Gritei me debatendo contra seus braços.

- Para, porra, você não vai embora.

- Eu vou embora sim, eu cansei de tentar te ajudar. Você é um tremendo idiota que não liga pra nada e nem pra você mesmo. - Falei rude e o empurrei longe de mim, voltando a andar novamente e o vi me seguindo.

- Mia, as coisas não precisam ser assim.

- Eu sei disso muito bem. - Ironizei descendo as escadas e passei pela porta, chegando no lado de fora.

- Me ouve, porra. - Ele gritou me agarrando pela cintura e me pôs de frente. - Para com essa birra desnecessária. Parece uma criança.

- Eu pareço com uma criança? Me poupe, Vinnie. - Explodi e o empurrei novamente. - Volta lá e se afunde nas drogas novamente seu idiota, quero ver quem é a trouxa que irá te ajudar novamente. - Cuspi isso e entrei na minha Mercedes, saindo dali em seguida.

Os seguranças estavam nos olhando e eu tava bem foda-se.

Saí daquela casa, já morrendo de raiva e de tristeza, por ele ter voltadoa agir como um idiota, como eu já havia imaginado. Pus uma mão na cabeça, enquanto dirigia e meu pensamento fixado nele não era mais novidade alguma.

Cheguei em casa era 8h da manhã. Meu pai com certeza estava em casa e já vai querer trezentos milhões de explicações sobre o porquê que não fui pra Nova York.

𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐁𝐚𝐧𝐤 𝐑𝐨𝐛𝐛𝐞𝐫𝐲 - 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora