O alfa Jeon Jungkook é um político influente na República de Hoyan, mas como todos, tem seus segredos e o maior deles acaba de se tornar alvo da oposição. Prepotente, não esperava ser tão subestimado por um antigo inimigo, o alfa Seo Son, então quan...
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Taehyung estava ansioso pela ambivalência de suas emoções, viu-se completamente ingurgitado.
A galeria de arte da mãe de Jeon era enorme. Em frente à entrada tinha pilares longos, pintados de branco e uma porta de vidro que se estendia de um lado para o outro dos pilares que sustentavam a fachada requintada. Em seus três andares, estavam agrupados quadros de pintores famosos, além de relíquias contemporâneas de valor inestimável para a arte. Recebidos pela promoter do evento, Taehyung, Teng e Hesoo foram convidados para uma rápida sequência de fotos, um convite que foi recusado sem titubear. Nenhum deles queria atrair atenção para si mesmo, então, se esgueirar entre os convidados parecia ser a opção correta e mais fácil.
Taehyung esperava que Jungkook se juntasse logo ao grupo, mas com o passar de horas infindáveis, percebeu que a espera não seria tão breve quanto ele havia assegurado mais cedo. Sabia que havia algo de errado, seu lobo estava ansioso, enviando-lhe todos os sinais de alerta.
Com o celular entre os dedos, o ômega discou o número de seu alfa na tela, apagando a sequência de números e repetindo a ação algumas vezes, antes de ter seu ombro empurrado por Teng. Olhando para o mais velho, Taehyung percebeu que o outro estava tentando chamar sua atenção e pela carranca, era algo que havia se estendido por algum tempo.
-- Alguém pintou você, o Jungkook e o irmão surtado. -- Teng apontou para um dos quadros expostos em uma das paredes do segundo andar da galeria de artes.
-- Como? -- Franzindo o cenho, Taehyung se virou.
-- Realmente se parece. -- Hesoo concordou, ainda analisando o quadro.
Na pintura havia três pessoas, especificamente, três pessoas que se assemelhavam ao fisico de Taehyung, Jungkook e Thor; todos usavam roupas que remetiam a nobreza de outrora da República de Hoyan, quando ainda era um principado, ao invés de República, atual sistema de governo do país. Olhando para a pintura, a mente de Taehyung ficou enervada.
Durante as batidas de suas pestanas, ele emergiu na época representada na pintura, ele se viu naquele homem loiro de semblante agradável, entre os dois maiores; estava com as mãos apoiadas em sua cintura, enquanto seu olhar estava fixo a quem quer que estivesse fazendo a pintura.
Seu coração parou por um segundo. Ele sentiu uma pressão muito forte no peito, seguido de uma sensação de sufocamento. Seus olhos ardiam, suas mãos congeladas, de repente, a mente cada vez mais alheia a realidade. Outro piscar de olhos o jogou para a época da foto. Assustado, Taehyung ficou parado, observando um quarto enorme, com um quadro acima da cama. Estava tudo turvo, dificultando sua capacidade de distinção. Caminhando pelo quarto, Taehyung sorriu ao ver que o rosto pintado no quadro era o seu.
-- A história dessa foto é um pouco triste. -- A mente de Taehyung o trouxe de volta à realidade.
-- Eu gosto de histórias tristes. -- Teng aplaudiu com entusiasmo.