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39➵THIRTY-ONE

SUBMISSION |Capitulo Trinta e Um

Uma semana atras...

-- Você deveria ter me informado que meu irmão iria viajar -- Jeen caminhava de um lado para o outro, na sala de estar do apartamento do irmão, com as mãos em seu quadril.

-- Ele pediu discrição. -- Leon retrucou, sem se importar com a irritação linear da alfa, que lançava, inutilmente, feromonios de raiva contra ele.

-- Estamos falando do meu irmão, eu preciso saber sobre coisas assim. -- Jeen argumentou, fuzilando-o com os olhos.

-- Ele pediu, especialmente, que em relação a você, eu ficasse calado. -- Leon a enfrentou com um olhar provocante.

-- Você está sendo estúpido comigo. -- A alfa se viu a centimetros do corpo musculoso de Leon e foi a primeira vez que Jeen se viu verificando um corpo que não fosse o seu; Leon era loiro, alto, olhos claros e um maldito sorriso flerteiro que sempre estava pendurada em seus lábios. Jeen o odiava. Não, odiar era muito, ela apenas não suportava aquele alfa insolente.

-- Impressão minha, ou você está sendo minha sombra nos últimos dias, srta. Jeen? -- Para sua surpresa, o mais velho desceu a destra por suas costas. Por instinto, Jeen virou o rosto na direção oposta, mas ainda não foi forte o suficiente para afastá-lo. -- Está se importando com o que eu faço, Srta. Jeen?

-- Bateu a cabeça e está imaginando coisas? -- A voz era suave, vacilante.

-- Você as vezes me irrita. -- Leon grunhiu, se afastando para a própria sanidade mental.

-- Otimo, porque você também me Irrita. -- A alfa vesperou, cruzando os braços em sua frente. Ela sabia que, sozinha, não era capaz de controlar as próprias emoções, no entanto, Leon tinha o poder de tirá-la do eixo e fazer seu corpo sentir emoções das quais ela não estava acostumada.

-- Deveria ter se livrado de mim quando seu irmão estava fora, mas veja só, você me pediu pra ficar e eu, como idiota que eu sou, eu fiquei. -- Se aproximou outra vez, centralizando o olhar em seus lábios.

-- Se arrependimento matasse -- Jeen retrucou. -- Eu também estaria morta. -- Respondeu com escárnio.

O silencio tomou conta do cômodo.

Jeen estava cada vez mais preocupada com o sumiço do irmão, enquanto Leon tentava lidar com seus sentimentos, para ele, era anormal se importar tanto com alguém que demonstrava não sentir o mesmo por ele, se sentia idiota, estúpido como nunca.

Frustrada, a alfa ficou parada em frente à uma das janelas de vidro do cômodo, enviando uma mensagem para um de seus contatos da impressão, além de outro contato da policia, no entanto, ninguém sabia nada sobre seu irmão, o que aumentou seu nível de estresse. Olhando para o lado, Jeen se viu olhando para Leon e seu rosto neutro. Ela tentou decifrá-lo por um instante, mas tirando-a do transe, a alfa ouviu a campainha tocando. Dispersa, ela caminhou para a porta do apartamento e ficou estática ao ver quem estava do outro lado da porta,