Sala Precisa

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GEORGE’S POV

Eu não fazia ideia de como tínhamos chegado até a sala, ou como a sala tinha chegado até nós, só sei que eu a queria. Ela estava praticamente em meu colo, suas pernas entrelaças em meu tronco, apoiei-a em uma das bancadas que estavam na sala, sem descolar os lábios dos delas eu comecei a retirar sua blusa, era uma blusa muito complicada, com muitos botões, ela sorriu com a minha total falta de habilidade.

- Que tal eu assumir daqui? – Ela me olhou por cima dos olhos com um sorriso que me fez a querer ainda mais.

Ela me virou e trocamos de posição, agora eu estava sentado sobre a bancada, ela retirou meu suéter, de forma que eu ficasse apenas com a minha calça de moletom. Como alguém podia mexer tanto com a minha mente e com o meu corpo também, eu queria estar com ela, queria estar mais perto, naquele momento, eu queria que ela fosse minha.

Sem tirar os olhos do meus ela retirou lentamente a blusa, de forma que ficasse apenas com a saia preta e um sutiã de renda em um tom de verde tão escuro que chegava a aparecer preto, ela ficaria tão linda de vermelho.

Engatinhando por cima de mim, ela subiu sobre o meu colo, um joelho de cada lado do meu quadril, sentada exatamente sobre o meu membro, que por sinal, eu já não conseguia mais esconder. Suas mãos se misturavam com os fios do meus cabelo, direcionando minha boca aos seus seios, o sutiã foi mais fácil de retirar, minha língua rodeou um dos mamilos, que já estavam rígidos, minhas mão apertavam o outro deixando-a em êxtase. Em reflexo a minha boca em sua pele ela iniciou movimentos circulares com o seu corpo sobre o meu membro.

- Porra Parkinson – Eu disse entre um gemido enquanto ela sorria como se soubesse que eu não aguentaria muito tempo com ela rebolando sobre meu colo.

Ela parou, deu uma pequena afastada, minhas mãos foram em direção a sua calcinha, com cautela afastei o tecido fino e pressionei entrando em contato com sua pele fria, ela estava incrivelmente molhada, ela me queria na mesma intensidade que eu. Senti seu corpo arquear quando introduzi dois dedos dentro dela, ela parecia alucinada e não conseguia mais poupar os gemidos, comecei a movimentar lentamente enquanto pressionava seu clitóris a fazendo suspirar cada vez mais fundo, a cada oscilação na velocidade ela soltava pequenos gritos, como se fosse explodir.

- Weasley, eu não sou de implorar – ela mal conseguia pronunciar as palavras, o rosto soado e voz rouca me deixavam ainda mais excitado. – Weasley, por fa.. por favor.

Girei por cima dela, passando as mão por suas coxas perfeitas, separando-as para me colocar entre elas.

- Não pretende andar amanhã, não é?! – Ela sorriu mordendo o lábio inferior, como alguém podia ser tão fodidamente gostosa???

Seus olhos se fecharam e sua cabeça se moveu para trás em um reflexo rápido quando eu a penetrei, comecei lentamente e depois fui intensificando os movimentos, até atingi-la ao fundo. Suas mãos deixavam marcas em minhas costas, marcas que seriam difíceis de esconder devido à falta de melanina em minha pele. Eu podia ver o desejo em seus olhos enquanto movia-me dentro dela, cada vez com mais potência, ela pressionava meu corpo sobre o dela, como se quisesse que eu fosse mais fundo.

- Caralho Parkinson, por que tão gostosa? – eu disse entre um longo gemido.

A fricção de nossos corpos estava me levando a loucura, eu poderia chegar ao ápice a qualquer momento.  Ver o seu corpo se contorcendo de prazer, os punhos cerrados, o cabelo bagunçado, o sorriso sexy, tudo só faziam aumentar a minha vontade. E então na última estocada com força, senti meu corpo explodir por inteiro em uma sensação incontrolável, vê-la se contorcendo por completo e a respiração ainda mais ofegante somadas a um grito surreal me fez acreditar que ela também tinha terminado.

Sai de dentro dela e me deitei ao seu lado na pequena bancada, ainda tentando controlar a minha respiração, ainda pensando no que tinha acabado de acontecer. Ela por sua vez estava fitando o teto, tentando se recuperar eu acredito, ficamos assim por alguns minutos, não sei ao certo quantos, até que ela quebrou o silencio.

- A sala precisa poderia ter nos dado uma cama – ela começou a gargalhar, aquela mesma risada de quando nos encontramos no lago.

- Eu vou para o meu dormitório, preciso de um banho.

- Sabia que você não daria conta de mim.

- Está brincando? eu poderia te comer a noite inteira que não estaria cansado, mas não sei se você aguentaria.

- Na próxima vez – ela fez uma pausa – eu fico no controle – Ela disse se levantando, colocando as roupas e quando já estava próxima da saída, se virou, olhou fundo em meus olhos e disse: - Espero que goste de ser amarrado gatinho.

Através dos seus olhos - Pansy e GeorgeOnde histórias criam vida. Descubra agora