{Chapter.14}

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{26 de Setembro de 2021}
Londres, UK
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O Mason tinha outros planos para a noite de ontem e, em vez de ficármos no conforto de sua casa, fomos assisti a um combate no estádio do Tottenham.
Eu não sou grande entendida na matéria, mas segundo o garoto, aquela seria uma das lutas mais esperadas dos últimos tempos.
Na verdade eu conhecia um dos lutadores, o Anthony Joshua, mas nunca acompanhei o seu trabalho de perto. Pelo que esta foi a primeira luta que eu alguma vez assistir na minha vida.

O estádio já estava repleto de todo o tipo de gente. O ambiente era maravilhoso, cheio de vida.
E logo de início, Mason foi de encontro a vários amigos, como o Declan e o Maddison.
Eu limitei-me a segui-lo e a cumprimentar os conhecidos.
É que no meio de tanta gente, eu parecia uma verdadeira barata tonta, sem saber bem para onde me virar.
Foi no meio do desespero por já estar relativamente longe do meu namorado e, sem conseguir encontrá-lo no meio da multidão, que decidi ir em busca dos lugares reservados.
Depois de muito esforço e encontrões contra diversas pessoas, cheguei ao sítio certo.

- Achei que te tinha perdido! - Mason chegou alguns momentos depois, com um largo sorriso no rosto e com o seu pai do lado.
Um traço do seu carácter é a paixão que tem pela família e o amor que transborda.
E é nestes poucos momentos que isso é visível a todos. Trazer o seu pai a uma luta não era algo estranho por parte de Mason Mount.
- Estavas tão ocupado com os teus amigos, que acabei por te perder de vista. Então decidi vir sentar-me. - desviei o olhar do telemóvel para lhe responder.
- Agora só vou ter olhos para ti. - sentou-se, passando um braço pelos meus ombros.
- E antes não tinhas? - semicerrei os olhos na sua direção.
- Tu entendeste! - respondeu.
- Não, não entendi. - provoquei o garoto, cruzando os braços.
- Eu só tenho olhos para ti, em todo o momento. Mas tive que dar alguma atenção a eles. - falou.
- Eu sei, bobo. - sorri. - Senão eles iriam ter ciúmes. - piscei o olho.
- Te amo. - depositou um desejado beijo nos meus lábios e voltou a atenção para a luta que estava prestes a iniciar.
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Hoje acordei em sobressalto com uma sensação estranha. Nos últimos dias tinha sofrido alguns stresses e um deles foi particularmente enervante.
Nunca antes a menstruação me tinha atrasado, mas neste mês, as coisas pareciam não estar certas.
O garoto ainda dormia, quando me levantei calmamente em direção à casa de banho.
Sentei-me no chão pensativa, em busca de respostas para a minha mais recente dúvida.
E não era como se me tivesse descuidado em relação a isto, muito pelo contrário. Eu e o Mason tínhamos sempre tido o devido cuidado quando nos envolviamos.
Mas tal como tudo nesta vida, coisas podem simplesmente acontecer quando menos esperamos.
Ganhei coragem e decidi acordar o inglês.
- Mason! - sussurrei, abanando levemente o corpo do meu namorado.
- O que foi? - abriu levemente os olhos e olhou na minha direção.
- Tenho um problema! - falei.
O garoto sentou-se lentamente na borda da cama com os cabelos todos bagunçados.
- Está tudo bem? - perguntou, preocupado.
- Mais ou menos...Tenho a menstruação atrasada. - os olhos do garoto arregalaram assim que entendeu a informação.
- Como assim? Tens a certeza disso? - questionou.
- Sim, tenho! Já não me vem há uma semana.
Neste momento, estávamos os dois sem qualquer reação, simplesmente paralisados.
Talvez em busca de uma solução para tudo aquilo.
- Vamos comprar um teste de gravidez. Depois lidamos com o resultado. - sugeriu.
- Tudo bem! Eu vou comprar.

Fui o caminho todo com as mãos a tremer. Não sabia bem o que pensar, mas tinha a certeza que um bebé não era o ideal naquele momento.
Ambos temos a vida bem controlada e ocupada. Ter um filho é sempre uma grande responsabilidade e nós nem ao menos vivemos juntos para o podermos criar.
Todas as questões na minha mente não tinham obtido qualquer resposta até ver o resultado do teste.

Em meio a suspiros e respirações nervosas, esperámos ansiosamente o resultado.
- O que fazemos se der positivo? - olhei na direção do garoto, na esperança que ele tivesse a reposta ideal naquele momento.
- Nós vamos saber lidar com isso. Passamos a viver na mesma casa e organizamos as nossas rotinas para podermos cuidar dele. - respondeu, pegando na minha mão. - Em qualquer dos cenários, estamos juntos e fortes.

Retirei o teste de cima do lavatório e respirei fundo, sentindo o Mason apertar mais forte a minha mão.
- Não estou grávida. - quase gritei de felicidade. Um peso enorme retirado dos meus ombros.
- Menos um problema. - o aperto de mão aliviou e o garoto repousou a cabeça no meu ombro.
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Depois de uma primeira atuação em grande, seguiam-se uns dias de descanso e uma segunda atuação nas próximas três semanas.
Durante a reunião, foi evidente a felicidade por parte de todos em relação às críticas da apresentação de sexta. Em reconhecimento disso tudo, teríamos até quinta-feira para descansar e recarregar baterias. Sexta o trabalho voltará em grande com o objetivo de termos mais uma grande atuação em Outubro.

Saí da reunião com um grande sorriso e ambição para o futuro. Seguindo o meu caminho até à embaixada Alemã, onde fui votar.
Nem sempre tive a possibilidade de ter impacto no meu país, mas agora que tenho as armas necessárias não vi porque não dar a minha opinião e ajudar a minha pátria a chegar cada vez mais ao topo mundial.
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- Vais adorar! - disse ele, quando chegámos ao clube de golfe.
- Eu nunca fiz isto. - eu olhava para todo o material que ele tinha e fiquei sem qualquer reação.
- Eu ensino. - abriu um largo sorriso e começou a preparar tudo.
Nunca tinha experimentado jogar golfe, mas estava completamente aberta a novas experiências. E resistir à carinha do Mason quando me pediu para o acompanhar, foi inevitável.
No final das contas, não fui tão má.
- Muito bem! - festejou ao ver a bola aproximar-se do buraco.
- Sou uma pro. - brinquei.
- Precisas de mais lições. - sugeriu. - Tens de curvar mais as costas. - começou a provocar-me, colocando uma mão nas minhas costas e aproximando o seu corpo.
- Como? - tentei ver até onde ele iria com a provocação.
- Assim. - colou os nossos corpos e ajudou-me a posicionar-me para lançar a bola com precisão. E, de facto tinha funcionado.
- Tu és um safado. - falei quando nos afastámos.
- Porquê? - questionou com cara de desentendido.
- Não te faças de desentendido. - semicerrei os olhos.
- Tenho que aproveitar todas as oportunidades! - riu.
- Alguém pode ter visto! - chamei a atenção para a possível presença de alguns paparazzis no local.
- Deixa o mundo ver a verdade. - caminhou na minha direção, colocou as mãos no meu pescoço, com os polegares a tocarem o meu rosto e, beijou-me ferozmente.
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 - caminhou na minha direção, colocou as mãos no meu pescoço, com os polegares a tocarem o meu rosto e, beijou-me ferozmente

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