para sempre.

180 19 29
                                    

3 meses depois.

O dia tão esperado pelo casal havia chegado. Carol não havia pegado no sono por conta da ansiedade. Depois de passar a madrugada inteira rolando pela cama, ela se levantou, depositando um beijo na bochecha da ruiva, que dormia levemente. Carol andou até o banheiro do quarto e se despiu, ligando o chuveiro e deixando a água fria cair pelo seu corpo, a despertando.

Natasha acordou com o som da água caindo e levantou da cama, indo até a porta.

— Oi, meu amor. Bom dia! — ela falou do outro lado.

— Bom dia, razão do meu viver. Dormiu bem?

— Dormi sim, mas você não, certo?

— É, eu estou um pouco ansiosa.

— Hum, eu sei como a ansiedade te deixa estressada. Queria te desestressar, sabe... Tô me segurando de verdade pra não entrar aí com você.

— Natasha! Você sabe que tem uma maldição em casamentos. Não se pode ver a noiva antes da cerimônia! E no nosso caso é-

— Maldição dupla. — Natasha completou a fala, revirando os olhos. — Okay, então eu vou tomar banho no outro banheiro. Vou pensar em você quando estiver me tocando.

— Você é podre, Natasha Romanoff.

— Eu também te amo! — a ruiva falou e saiu do cômodo, indo até o banheiro no final do corredor.

Quando Carol terminou seu banho, ela vestiu um short jeans claro e uma camiseta de banda qualquer. Passou seu secador no cabelo e depois passou no quarto de Rose. A filha dormia calmamente em seu berço, abraçada a uma pelúcia de gatinho laranja. Carol se aproximou da menina e beijou o topo de sua cabeça, a vendo se mexer um pouco mas sem acordar. Carol saiu de casa aos tropeços quando percebeu que Natasha estava para sair do banheiro. Ela realmente não queria cair em uma maldição de casamento. A loira pegou seu carro e foi direto para a casa de Wanda e Peggy.

Ela estacionou na frente da casa e bateu na porta, sendo atendida por Wanda, com bobs no cabelo e um pijama de calça xadrez.

— Bom dia, Dona Florinda. Não sabia que tinha se mudado pra cá.

— Cala a boca, Carol. — ela falou, dando espaço para que a outra entrasse na casa — Cara, são oita horas da manhã, qual o problema de vocês?

— Você"S"? — Carol perguntou, se sentando no sofá da sala.

— A margaridinha tá acordada desde às sete. Ela disse que madrinha não tem descanso. Principalmente porque você e a Natasha resolveram fazer a cerimônia três meses depois do pedido.

— Ela ainda tá brava com isso?

— Sim, Carolina, eu estou. — Peggy apareceu na sala, colocando brincos em suas orelhas. — Mas vamos fazer o que, não é mesmo? O que importa é que eu fiz um belo trabalho e vai ser tudo perfeito.

— É só isso mesmo que importa, é? — Carol falou, revirando os olhos e vendo Peggy fazer o mesmo — Wanda, cadê os gêmeos?

Depois de um ano morando juntas, Carter e Maximoff decidiram adotar uma criança. Elas conheceram os irmãos gêmeos Billy e Tommy, de 7 anos, e se apaixonaram. No começo a ideia de ter duas crianças em casa parecia perturbadora para Peggy, mas ver a empolgação de Wanda sobre os meninos a fez mudar de ideia, e agora os garotos moram há pouco mais de um ano com o casal.

Margaret Carter congelou por alguns segundos após a pergunta de Carol. — Como eu me esqueci disso? Não posso deixar a Carol com os meninos.

— O que? E por que não?

Para Sempre | romadanversOnde histórias criam vida. Descubra agora