Capítulo 7

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Oie, meus churrinhos! Surpresa! A Dinda está boazinha hoje. Como vocês estão? Espero que estejam bem e que o fim de semana de vocês tenha sido incrível.

Este capítulo é um pouco mais melancólico, mas é importante para o desenvolvimento. Espero que gostem❤️

- comentem e votem pra dinda saber o que estão achando -

•*•

Assim que que coloquei meus pés em meu apartamento, deixei minha bolsa, casaco e cachecol de lado e comecei a colocar minhas coisas no lugar, assim como separar algumas mais para levar para a casa de Miranda. Perecia que tudo em minha casa estava fora do lugar, não tive tempo para ser cuidadosa enquanto pegava o que eu julgava ser necessário para a semana que se passou.

Perto da hora do almoço foi quando eu finalmente sentei em meu sofá não tão confortável. Eu estava cansada, mas a sensação de ambiente organizado me trazia a satisfação que eu precisava. Me peguei pensando nas meninas e em como seria se elas viessem a este lugar. Certamente eu teria que lidar com carinhas curiosas e até mesmo comentários de coisas que elas considerariam feios. Um coisa que aprendi foi não subestimar o gosto apurado das duas em relação a tudo que as cercava. Assim como a mãe delas.

E lá estava eu novamente pensando nessa mulher. Na mulher intrigante e de tirar o fôlego que tive o prazer de conhecer. Tirei minhas botas, as deixando ao lado do sofá. O riso leve saiu pelos meus lábios quando me lembrei que esta foi a mesma bota que usei no início da semana, indo para o meu primeiro dia, e em como eu achava que minha chefe era esnobe e arrogante.

Meu celular acendeu com uma notificação, o que me gerou o impulso afobado em pega-lo. Mas ao contrário do que minha mente esperava - queria -, não era Miranda. Quer dizer, tinha o nome dela, mas a notificação se referia a um depósito bancário.

Três mil e quinhentos dólares.

Meu coração parou.

Não era como se eu não soubesse de quando e quanto eu iria receber. Mas há uma pequena diferença entre você saber e realmente ver.

O alivio começou a tomar conta de mim e a sensação de que as coisas começariam a dar certo me tomando. Mas ainda sim, mantive meus pés no chão, ainda teria mais três semanas de período de teste pela frente.

Fui ao meu banheiro, tirando a roupa e indo direto para o banho quente. Só queria colocar o meu pijama e pedir algo para almoçar, agora eu poderia me dar a esse luxo e eu não iria deixar passar.

Passei minha vida inteira me limitando em todos os sentidos. Quando atingi meus doze anos  comecei a juntar cada moedinha que me era fornecida. Empregos temporários de verão foram os que mais me renderam algo. Nunca realmente me dei a liberdade de gastar com coisas não essenciais. E graças a isso, pude me manter enquanto estava desempregada.

Quando voltei à sala, já de pijama e com meu cobertor, diminui a potência do aquecedor e comecei a realizar os pagamentos necessários e o que sobrou, foi direto para minha conta de reservas.

O dia foi passando, mas sempre a sensação de que algo estava faltando. Nem mesmo Natasha prendia minha atenção, eu pensava em como eu mal podia esperar que Cassidy e Caroline tivessem idade o suficiente para maratonar todos os filmes Marvel comigo.

Sorri com meus pensamentos, sentia falta das perguntas inusitada, assim como os planos mirabolantes do que poderíamos fazer no dia. Dos olhares e da presença de Miranda. Eu havia me acostumado demais a estar na companhia delas.

Acabei cochilando ali mesmo, o que me fez sentir um arrependimento gigantesco assim que acordei. Meu corpo estava completamente dolorido. Olhei o relógio e não passava das quatro da tarde, não pude evitar revirar meus olhos em puro tédio. Acho que estava pegando as manias de Miranda, céus!Peguei meu laptop na tentativa de me distrair, já que a TV não conseguiu cumprir seu papel.

The babysitterOnde histórias criam vida. Descubra agora