Capítulo 6

2.5K 281 110
                                    

Oie, meus quindinxinhos! Como vocês estão? Espero que estejam bem e já vacinados, hein.

Estava viajando então demorei um tiquin para atualizar, mas aqui está!

Amo vocês, viu? Vocês são queridos por alguém e nunca estão sozinhos. Cuidem dessas cabecinhas lindas, fiquem bem!

Estou muito muito feliz por algumas pessoas terem acertado o livro! Como acabei de chegar de viagem e corri para terminar o capítulo, agraciarei os que acertaram com o spoiler do próximo capítulo! Fiquem de olho em suas caixas de mensagem.

É isso, os deixarei ler agora. Escrevi com muito muito carinho mesmo, então espero que gostem 🤍

- comentem e votem pra dinda saber o que estão achando -

•*•

Eu não poderia negar que estava cansada, a exaustão derivada da semana somada a noites mal dormidas estava cobrando seu preço. A insônia não se fez de rogada na noite passada, assim como em todas as outras, a cabeça girando em torno de vários pensamentos, mas todos eles com a mesma protagonista. Miranda. Eu não conseguia deixar de pensar em como seu convite para o café da manhã pareceu gentil, ou em seu sorriso quando eu me juntava às meninas em coisas bobas, ou até mesmo o seu olhar avaliando minhas roupas.

Suspirei, sentindo meu corpo acordar aos poucos. Me movi entre os lençóis levemente, me assustando quando senti que não estava sozinha na cama, mas logo racionalizando que se tratava de dois pequenos pesos quentinhos contra ambos os lados do meu corpo. Sorri abertamente quando consegui passar meus braços ao redor delas e as apertar contra mim, fazendo com que a gêmea que estava do meu lado esquerdo resmungasse e se aconchegasse ainda mais contra mim.

O dia já estava claro e as cortinas abertas me permitiam ver que o céu estava nublado. Duas cabeleiras ruivas se enroscavam em meu pescoço e eu não pude evitar deixar um beijinho em cada uma, sentindo o cheiro gostoso de talco derivado do shampoo que eu usava em seus cabelos. O relógio de cabeceira marcava sete e onze, e eu não fazia ideia de quando elas chegaram em minha cama. Tínhamos que nos levantar e nos prepararmos para tomar café da manhã, e logo eu teria que sair.

Ouvi duas batidas leves na porta do meu quarto, fazendo meu coração gelar por um momento. E se fosse Miranda? Será que ela acharia ruim me ter desta forma com suas filhas? Mas também poderia ser Margareth, ela sempre me avisava quando o café da manhã estava pronto. Tentei me mover para sair do abraço das meninas, mas tudo o que consegui foi ser apertada ainda mais pelos braços finos e curtos das duas. Minha única opção seria permitir a entrada – mais batidas na porta foram ouvidas, agora um pouco mais altas -, mas antes que eu pudesse me pronunciar a porta branca se abriu, e como não tenho sorte mesmo, revelou uma Miranda dentro de um robe marfim longo e de olhos amedrontados que logo se tornaram curiosos.

- Mi-randa. – Falei alto o suficiente para causar mais um resmungo, que me fez acariciar os cabelos de Cassidy.

- Andreah, está tudo bem? – Ela permanecia parada com a mão na maçaneta. Seus olhos analisando todo o cenário.

- Sim. – Me ajeitei um pouco mais na cama e nem fiz questão de tentar controlar o meu rubor. – Desculpe... eu não notei quando elas vieram até meu quarto.

O silêncio se fez presente por um minuto ou dois, não sei ao certo. Mas em momento algum deixei de observa-la. O robe bem ajustado em sua cintura, os pés descalços, os cabelos um pouco desalinhados e o rosto sem qualquer resquício de maquiagem. Miranda, definitivamente, é a mulher mais linda que eu tive o prazer de encontrar. Um leve sorriso surgiu em seus lábios, e sua expressão relaxada me deixou um pouco mais aliviada quanto a toda a situação.

The babysitterOnde histórias criam vida. Descubra agora