Capítulo 9

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Oie, meus muffins de morango! Como vocês estão? Espero que estejam bem :3

Olha que resolveu dar as caras pela segunda vez no mesmo dia?!

Espero que gostem🤍

- comentem e votem pra dinda saber o que estão achando -

•*•

O surto é gratuito e de direito público, vocês irão entender.

As duas semanas seguintes passaram como se fossem flashes. A rotina se tornou corrida para todas dentro da casa. Miranda estava se desdobrando para conseguir estar presente para os jantares e colocar as gêmeas na cama, mas eu podia ver o quanto ela estava cansada. Mesmo que sua maquiagem perfeita cobrisse os sinais escuros abaixo de seus olhos, eu via que ela estava mais aérea e calada. Dentro dos dias que se seguiram eu a peguei em seu escritório pela madrugada inúmeras vezes, e em algumas das manhãs, ela já estava saindo de casa antes mesmo que eu pudesse acordar as meninas.

As meninas sequer reclamaram ou choraram com o leve distanciamento da mãe, a rotina delas estava tão corrida quanto, claro que considerando que são crianças. O Halloween veio de forma animada, e eu tenho que admitir que quase explodi de fofura ao ver meus dois pitocos de gente vestidas de Thing #1 e Thing#2. Eu obviamente, me recusei a ficar de fora da brincadeira e me coloquei dentro de um macacão de capuz quentinho de Stitch para ir pedir doces com elas, mesmo sendo domingo. Miranda, que fez questão de rir de mim, salientando o quanto eu estava adoravelmente assassinando a moda, com seu sorriso nunca a deixando. Ela decidiu que ficaria em casa para entregar os doces às crianças que passassem.

Bom, com a rotina das meninas estando corrida, a minha também estava, por consequência. A Dalton começou os ensaios das apresentações de natal assim que entramos no mês de novembro, Miranda até mesmo concordou em darmos um tempo com as aulas de natação das meninas, visto que a intenção de suas atividades extracurriculares era distraí-las e não as deixar exaustas. Então, neste momento eu assistia, sentada em uma das cadeiras extremamente confortáveis do auditório da escola, assistindo a professora tentar organizar cada personagem em seu devido lugar. Meus pequenos furacões acenavam toda vez que me via sorrindo para elas.

- Elas realmente gostaram de você. – Uma voz conhecida tirou minha atenção do palco.

- Oh, oi! – Correspondi ao sorriso que me era oferecido. – É, é completamente recíproco. Elas são crianças incríveis.

- Com quem elas gostam, sim. – Seu riso contigo ainda pôde ser ouvido. – Prazer, sou Lisa.

Segurei a mão estendida à mim, a cumprimentando. – Andrea, mas acho que você já sabe, dadas as circunstâncias. – Sua risada era leve e seu sorriso nunca deixava seu rosto. Pessoas que lidavam com crianças realmente eram um tipo.

Lisa também era conhecida por mim como a moça que me entregava as gêmeas na portaria todos os dias. Seus cachos hoje estavam presos em um coque alto, seu jaleco cheio de desenhos infantis cobria parcialmente seu suéter vermelho e de aparência aconchegante.

- Você faz parte do recital? – Perguntei, começando a ficar sem graça em não ter um assunto e ela continuar me olhando daquela maneira.

- Oh, não. Na verdade, vim somente dar uma olhada nas crianças e tive a surpresa de te encontrar. – Me senti um tanto acanhada, mas mantive o sorriso pequeno em meu rosto. – Preciso ir, os pais devem começar a chegar logo mais. – Acenou com a cabeça em direção ao palco, que percebi o alvoro das crianças animadas descendo as escadas laterais.

O tempo de Lisa deixar o auditório foi o mesmo tempo que Cassidy e Caroline levaram para cercarem seus braços finos ao redor da minha cintura.

- O que a senhorita Larson estava falando, Dea? – Seus olhos azuis brilhavam inquisitivamente.

The babysitterOnde histórias criam vida. Descubra agora