You are not human

𝐷𝑜𝑖𝑠

Kim Namjoon, um alien fofo e desastrado que só queria um amigo para conversar e se divertir.

Porém, digamos que sua espécie não era muito afetuosa.

Dês de pequeno fora ensinado que era cada um por si e que deveria ser um alien independente sem a ajuda de ninguém. Porém Namjoon pensava diferente, ele adorava abraços quentinhos e beijinhos molhados.

Mas infelizmente não tinha ninguém para compartilhar tais afetos.

Era solitária e triste a vida do alien. Só queria alguém para compartilhar de seu conhecimento, da sua doçura e dos seus carinhos. Mas parecia que aquilo era pedir muito.

O mesmo tinha sido banido pela sua espécie devido às várias trapalhadas causadas por si, e estava condenado a prisão caso algum outro da sua espécie o encontrasse.

Por esse motivo resolveu fugir. Ficando vagando pelos cantos da Terra com o intuito de chegar a Europa, o único lugar que não era dominado por aliens.

Conquanto não estava sendo fácil, pois não estava nem um pouco perto de chegar lá, e também não tinha nenhum meio de transporte.

Caminhava pelas ruas desertas com uma pequena mochila nas costas, aonde estavam seus pertences dentro.

Andava olhando para o chão com suas anteninhas abaixadas sem prestar muita atenção a sua volta.

Estava tão distraído no meio de seus pensamentos que não percebeu um carro vindo em sua direção.

Porém teve a sorte do veículo não ter batido em si, pois foi freado antes que tal coisa acontecesse, ficando apenas alguns centímetros longe de seu corpo. Contudo, com o susto, acabou caindo no chão.

— Aí meu deus, você está bem? – O desconhecido sai do carro todo preocupado, porém sua expressão logo muda para uma raivosa. — Você é um deles! – Pega uma madeira para bater no alien. Contudo Namjoon é mais rápido e corre para um armazém ali perto, sendo seguido pelo desconhecido.

— Calma, eu sou da paz. – Tenta falar, mas o tom da sua voz sai tão baixo, que provavelmente o homem que o perseguia não tenha ouvido.

Por conta de suas pernas serem longas, e de ainda estar carregando o peso da sua mochila nas costas, o alien já estava cansado, e não demorou muito para que o humano conseguisse alcançá-lo, batendo nas costas do mesmo com o pedaço de pau, o fazendo cair.

— Aí dor! – Sem dar tempo para levantar o desconhecido o arrasta para dentro de um depósito e o tranca lá dentro.

— Humano, deixe-me entrar para fora. – Fala tentando abrir a porta.

Porém o desconhecido o ignora saindo do mercado.

Namjoon acaba se desesperando. Poxa, não havia feito nada para o humano o tratar daquele jeito.

Suas anteninhas voltaram a murchar.

Será que ele não era digno de amor? Ou ao menos um pouco de empatia?

Seus pensamentos são interrompidos pelo barulho da porta do estabelecimento abrindo.

Curioso, espia pela janelinha que tinha na porta do depósito. E um pingo de esperança surge ao ver o humano de novo.

Porém ao contrário do que pensava, ele não foi o soltar, e sim começou a fazer "compras".

Soltando um longo suspiro tentou pedir de novo.

— Por favor humano, deixe-me entrar para fora. Prometo que não irei o machucar.

— Fique quieto! Sua voz me dá nojo.

Namjoon não pode evitar de se sentir ofendido com tais palavras dirigidas para si.

É, talvez fosse verdade sobre não ser digno de empatia ou afeto.

Tentando deixar aquilo de lado, continua tentando convencer o humano para o tirar dali.

— Se você não me deixar sair para fora, e-eu... Eu irei explodir a porta!

— Você nem sabe fazer isso. – Fala desinteressado, enquanto lia o rótulo de uma caixa de cereal.

É ele não sabia, mas não custa tentar...

— S-sei sim, então acho melhor você abrir logo. – Tenta soar firme.

O humano revira os olhos se virando em direção de onde o alien estava.

— Então vai, explode a porta. Eu não ligo. – Dá as costas e sai do mercado novamente.

O que faz Namjoon se entristecer. Pelo visto o humano não iria mais voltar.

Vendo que não iria ter ninguém para o salvar, teve que agir. Então tentou arrombar a fechadura da porta.

Após algumas tentativas falhas, finalmente conseguiu abrir a porta, e ainda com um semblante triste, ajeitou sua mochila e tornou a seguir o caminho que percorria anteriormente.