TAPTOS
Que raios de palavra é essa? Cocei a cabeça em confusão. Busquei o notebook em cima da patifaria que era a minha mesa. Nessa horas o papai Google pode dar uma bela força. Digitei a palavra e joguei para pesquisar. Absolutamente nada apareceu, nada. Pus a palavra ao contrário e nada também. Escrevi aquilo no Word, comecei a escrever de diversas formas, trocando as letras, encaixando vogais, como se fosse um anagrama. Mas nada coerente aparecia, até porque tenho certeza que Louis não me faria quebrar a cabeça atoa para descobrir que a a palavra significava repolho ou mesa de tênis.
Aquilo me cansou, meu cérebro estava cheio daquelas letras persistentes. Só me restava uma coisa, ir vê-lo. Mas não hoje. Queria uma noite de sono para ver se os nervos se acalmavam e assim pudesse ao menos abraçá-lo sem culpa.
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Assim que despertei pela manhã, já sentia-me disposto e as coisas que me atormentavam ontem já não eram assim tão ruins. Porque ele estava ao meu lado, sempre. E meu peito voltou a se encher de alegria ao lembrar de seu rosto. Fui ao banheiro somente para escovar os dentes e dar um jeito no cabelo. Catei o papelzinho misterioso e corri do quarto de pijama mesmo, antes passei no quarto de Anne e verifiquei seu estado. A respiração era normal, seus batimentos pareciam estáveis. Deixei um comprimido e um copo de água no criado mudo, logo tia Melissa estaria chegando de Liverpool para ficar com mamãe, isso me deixava mais aliviado.
Fui até meu vizinho querido. Encontrei Jay no pátio, tomando chá.
— Hazz. Aconteceu alguma coisa com Anne? - A xícara tremeu em sua mão. Tadinha.
— Não. Ela está bem. Nós estamos bem. Falamos com o delegado mais cedo. Meu pai. - A garganta ressecou ao dizer isso, tossi uma vez para encobrir o desconforto. — Está em New Jersey ao que parece. A polícia americana está dando problema para que possam apreendê-lo em seu território. Mas ao menos fico tranquilo que ele não esta perto.
Quando terminei de falar, Louis apareceu feito um raio na porta.
— Mas ainda tem alguém vigiando você aqui, ou não saberiam sobre a blusa vermelha.
Seus cabelos estavam um caos. Havia acabado de acordar. A culpa pesou em meus ombros ao notar suas olheiras roxas, por minha culpa aposto.
— Exatamente Sherlock Holmes. Estão trabalhando nisso. Mas não vim aqui bancar o detetive. Talvez sim. - Reconsiderei. — Mas por outro motivo. Posso entrar?
Euforia em plenas onze da manhã em um feriado na segunda feira. Isso me descrevia.
— Claro que pode. - Os dois falaram em uníssono e acabei rindo.
O fato de rir pareceu ter lhes deixado supresos. Então os dois me acompanharam até a sala, com uma expressão mais extrovertida. Jay sumiu para a cozinha, Louis se mantinha alguns passos afastado, aparentava estar perdido no que fazer ou dizer. Mais fofo que aquela carinha, não poderia existir.
— Eu estou bem agora. Foi só no calor do momento. Me desculpe por ter lhe afastado assim. - Ele ficou calado, me examinando. — Por favor. - Pedi com todo o coração e arrependimento.
— Posso te tocar sem receber umas porradas por isso? - Sorriu.
Ele entendia, é claro. E mais uma vez o fato de ser maduro marcava um ponto ao seu favor. Não precisava de rodeios ou muitas explicações, porque ele simplesmente entendia.
— Não precisa perguntar duas vezes.
Seus braços já estavam em minha cintura quando terminei a frase. Seus lábios beliscaram os meus para entre abri-los. Fechei os olhos para sentir a maciez se moldando em minha boca. Sua língua se enroscou na minha, embalados pelo desejoso e paizão, amor, uma mistura de ambos.
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Born To Me 》Larry Adaptation
Teen FictionLouis Tomlinson e Harry Styles. Dez anos de diferença de idade. Ele pegou Harry no colo ainda recém-nascido. O viu dar os primeiros passos, balbuciar as primeiras palavras e o viu passar por tantas e diversas experiências ao longo dos anos. Ele vi...