Era só mais um dia normal na vida de Brittany, ela levantou cedo, se arrumou e foi para o trabalho.
Tudo apontava que seria mais um dia tedioso. Isso se Santana Lopes não tivesse atravessado a porta as 08:30 do dia vinte de outubro.
Nesse momento...
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Já faz uma semana desde que meu irmão se foi, Will me deu quatro dias de folga para conseguir voltar a Califórnia e participar do funeral. Foram dias terríveis!
Minha mãe estava inconsolável, ela não conseguia parar de chorar um minuto, além de se culpar por Sam ter tirado a própria vida. Não aguentava mais ficar em casa com aquele clima terrível, então voltei mais cedo pra casa com a desculpa da faculdade.
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Assim que chego a lanchonete logo sou abraçada por Finn.
- Você está bem? - Pergunta sem quebrar o abraço - Estou melhorando - respondo com meu rosto apoiado em seu peito.
- Sabe que não precisava vir... eu poderia te cobrir, você sabe que o Will quase nunca sai do escritório. - Sorrio com sua fala o apertando mais. - Você não precisa trabalhar mais por mim Finn, mas, eu agradeço por tudo.
Após minha conversa com Finn fico por um tempo parada no balcão destraida pensando nela. Faz uma semana que não a vejo, Deus sabe o quanto me segurei para não ir a sua casa.
Faz algumas semanas desde que descobri onde Santana mora, digamos que ela não é muito discreta nas marcações de locais em seu Instagram.
O lugar onde ela mora é muito perigoso, por mais que o indece de criminalidade do Bronx tenha diminuído com o tempo, ainda é grande. Quando começarmos a namorar vamos procurar um apartamento em um lugar seguro!
- Quando o relógio bate oito e vinte da manhã ouço o barulho do sino, e lá vem ela deslumbrante como sempre. Santana veio com seus longos e macios cabelos pretos soltos, usando um vestido verde com preto, com um salto preto baixo, seus lábios estão cobertos por uma fina camada de gloss.
Ela se aproxima do balcão com seu sorriso doce de sempre.
- Oii, pode me dá quatro bolinhos? Dois de chocolate e dois de baunilha, um café com leite por favor? - Meu sorriso vai murchando aos poucos ao me dá conta que ela não se lembra de mim.
- Vai comer aqui? - Tento me manter firme, mesmo com meu coração se quebrando.
- Vou comer dois de cada sabor e os outros dois quero para a viagem. - Confirmo com a cabeça enquanto a anoto ouvindo seus passos indo para longe do balcão.
Como ela não se lembra de mim? Ela tambem sentiu o mesmo. Eu sei!
- Britt? - Ouço a voz de Finn me chamando ao fundo me despertando dos meus pensamentos. - Você está bem? - Ele continua ao ver algumas lagrimas descendo pela minha bochecha.
- Estou sim Finn, mas ainda é difícil. - dou um sorriso triste enquanto sinto seus braços rodearem meu corpo, fazendo meu corpo se chocar com o seu. - Vai ficar tudo bem. Se precisar de uma folga... vc sabe que eu te cubro! - apenas balanço minha cabeça negativamente, eu amo o Finn como um irmão, amo ele como nunca amei e nunca amerei Sam.
