Era só mais um dia normal na vida de Brittany, ela levantou cedo, se arrumou e foi para o trabalho.
Tudo apontava que seria mais um dia tedioso. Isso se Santana Lopes não tivesse atravessado a porta as 08:30 do dia vinte de outubro.
Nesse momento...
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Como ela pode fazer isso comigo?
Não fiz tudo certo?
Ela só me deixou, virou as costas e foi embora me deixando sozinha novamente.
Não me deu a porra de uma chance.
- Você é patética Brittany! Não consegue nem segurar uma mulher. - Olho obsessivamente para o meu reflexo no espelho do banheiro. - Sua vadia egoísta, quando vai aprender a fazer as coisas direito?
Quando vejo meu punho está sangrando e os cacos de vidro do meu espelho estão espalhados pelo chão do banheiro.
- Você é minha Santana!
-
Paro minha bicicleta no estacionamento externo, quando vou tranca-la alguém chama a minha atenção.
- Brittany?
A voz é doce de Santana soa atrás de mim me fazendo virar para encarar-lá.
Ela está linda como sempre usando um vestido preto com detalhes em azul valorizando seus grandes seios.
- O que aconteceu com sua mão? - A mesma pergunta aprontando para minha mão esqueda enfaixada.
- Você realmente se importa? - Cruzo meus braços a olhando nos olhos. - Não parece se importar tanto comigo a dois dias.
- Por favor Brittany, você sabe que aquilo não foi nada demais... por que ainda está tão brava?
Eu realmente estou ouvindo isso?
Como ela pode perguntar o motivo da minha raiva?
Antes que me exalte apenas viro costas para a mesma indo em direção a entrada da universidade.
- Porra Brittany, o que você quer que eu faça? - A mesma aumenta seu tom de voz.
- O que eu quero? - Me viro voltando a olhar nos seus olhos. - Eu quero que você pare de fugir e assuma que também sente algo por mim!
- Eu quero que você pare de ser tão cega e olhar pra mim... Quero que você veja que vou sempre está aqui quando precisar.
Santana apenas continua me olhando com a boca entre aberta.
- Eu não sou a Dani ou qualquer outra vadia que você tenha se relacionado...
- Eu te amo muito tempo Santana, se me desse a porra de uma única chance veria o quanto eu a respeito. Eu seria sua companheira pra todas as horas.
- Britt... - A interrompo.
- E o mais importante, em uma semana de relacionamento não iria beijar uma mulher asiática qualquer em uma festa idiota. - Vejo os olhos de Santana encherem de lágrimas enquanto me aproximo dela.
Quando fico de frente pra mesma seguros suas pequenas mãos quentes enquanto encosto minha testa na dela.
- Quando vai entender que fomos feitas uma pra outra? - Dou um beijo na ponta do seu nariz. - Quando vai perceber que já não consegue viver sem mim assim como não vivo sem você?
