𝑐𝑖𝑛𝑞

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Sexta-feira e o último dia de trabalho da semana.

Ji-ae já se sentia totalmente exausta e nem tinha feito tanto naqueles dois/três primeiros, mas ainda sim, sabia que precisava de um descanso.


A caminho do trabalho, percebeu que as folhas das árvores, alaranjadas, agora estavam caídas sobre chão e o clima se tornava cada vez mais fresco, diferente de alguns dias atrás. Sua estação favorita estava chegando: O inverno.




— Ouvi dizer que talvez final de semana já comece à nevar, acredita!? — Wooyoung a cutucou com seu quadril, enquanto arrumava o balcão.


— Perfeito! — Desapoiou as mãos do rosto e o olhou sorridente. — Vou levar vovô para patinar no gelo, ele ama!


— Iria te convidar para isto, mas parece que foi mais rápida. — Pareceu cabisbaixo, mas também não deixou de estar sorridente. — Aproveitem e depois me conta como foi!


— Prometo ir contigo um dia, tudo bem? — Ergueu o mindinho em sua direção, o fazendo rir assim que os entrelaçou.


Wooyoung parecia um boboca junto à menina, de fato era fascinado naquela personalidade meiga que ela tinha; a achava um tanto adorável em diversos momentos que tiveram e com certeza, queria conhecê-la melhor.


— Promessa é dívida! — Brincou, sorrindo de forma larga agora.


— É, e por isso você vai lavar a louça hoje.


— E correr o risco de morrer de hipotermia? Ignorou a parte que eu disse que vai nevar? — A olhou incrédulo, colocou as duas mãos no peito e fingiu um choro, apenas para tentar convencê-la.


— Dramático. Vou ceder só porque lavou ontem. 


O menino sorriu vitorioso ao escutar a sua resposta e não resistiu em abraçá-la de forma apertada; ato inesperado por ela, mas que foi retribuído com a mesma intensidade. 


— Por isso você é a minha francesinha favorita, ok?


— Você é um puxa saco, isso sim. — Cerrou os olhos para o amigo, que continuava risonho.







A tarde caiu, e San apareceu em seu típico horário, com aquele olhar e sorriso que a tanto provocavam. Depois do dia anterior, ela não conseguia nem trocar uma simples palavra com ele; não se esqueceu da maneira que a encarava e acariciava seu rosto.


Deveria fazer aquilo com todas que encontrasse, mas mesmo assim, era inevitável a euforia e inquietude que tinha sentido. Por mais que não quisesse.

LE CHATON FOUINEUR - Choi SanOnde histórias criam vida. Descubra agora