Juntos

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Ainda estava sentada ao lado da 67 no mesmo lugar quando o 456, o que tinha se metido na briga, se aproximou.

-Eai trombadinha!- chamou atenção dela fazendo o olhar- Tudo bem?- ela não respondeu- Parece que aquele idiota quer acertar as contas com vocês.- falou apontando para o 101 que olhava para nós

-E daí?- perguntamos em uníssono

-Se acontecer alguma coisa de noite, a gente vai se encontrar na minha cama.- apontou para um lugar onde tinham alguns homens reunidos- Podem ir lá.

- Não confio nas pessoas.- falou desviando o olhar- Principalmente nas que vieram parar aqui.

Mesmo que isso pareça idiota como se ela tivesse se achando a diferentona, ela 'tá certa.

-Sério que 'tá falando isso para mim?- perguntou dando risada, acho que é por conta do tal dinheiro que ela o roubou- Não confiamos nas pessoas porque elas merecem, a gente confia porque não tem outra opção.

Ele saiu e vi a 67 suspirar.

-Então, a gente vai para lá?- questionei enquanto olhava em volta, ela não disse nada, somente deu de ombros

...

-Apagando as luzes em 30 segundos.- anunciou a voz e todos se deitaram imediatamente.-...3, 2, 1- a putaria começou.

Um silêncio terrível tomou conta do lugar, até começarmos a escutar pessoas gritando. Me levantei rapidamente e as luzes começaram a piscar, eu não estava enxergando nada.
Peguei um pedaço de ferro solto de uma das camas e andei devagar olhando para os lados, estava escuro, mas ainda sim consegui ver a 67 conversando com o 456, logo pude ver o escroto do 101 indo por trás dela.
A raiva tomou conta do meu corpo, corri até lá com o ferro na mão.

-Trombadinha!- gritei chamando atenção dela que viu o homem atrás da mesma e se abaixou.
Acertei o cara que se jogou no chão, logo ele se levantou tentando vir para cima se mim

O número 456 o atacou e me puxou para seu lado com o resto do grupo, o grupinho de delinquentes apareceu também

-Aí cara, qual é a sua?- O 101 perguntou para o 456 que mantinha nós duas atrás de si- quanto menos gente, melhor!

- Elas estão com a gente!- afirmou fazendo 67 o olhar de relance, não sei porque, mas me senti bem com as palavras do homem

Logo as luzes se ascenderam e os soldados entraram atirando para cima, todos se viraram de costas colocando as mãos para cima, eles nos revistaram não achando nada.
Trouxeram uns caixões em formato de presente e recolheram os corpos.

Nos sentamos nas escadas perto da cama separados, os homens conversavam enquanto a 67 ficava quieta, e eu ficava, observando ela???

-Não seria melhor nos apresentarmos?, ninguém aqui sabe o nome um do outro.- O 456 deu a ideia e eles apenas afirmaram com a cabeça- Meu nome é Gi-hun, Gi-hun seong.

-E você?- O 218 perguntou dando um empurrãozinho no homem ao lado dele- Qual seu Nome?

-Ali abdul.- se apresentou

-De onde você é?- Gi-hun perguntou confuso

-Pakistan- respondeu sorrindo

-Onde fica isso?

-Fica perto da Indía.- 218 respondeu

-Isso, bem na fronteira.

-Sang-woo cho.- foi a vez do 218

-E Você garota?- Gi-hun perguntou para mim, Tirei meu olhar da garota.

-Jyssa.- respondi simples enquanto apoiava o rosto em minhas mãos

Number 67▪︎ Onde histórias criam vida. Descubra agora