Capítulo 23

75 4 1
                                    

                            PRESENTE

A lua cheia estava particularmente bonita naquela noite, um alívio para os olhos cansados.
Era voltava  do hospital, poderia jurar que nunca na sua vida se sentira tão esgotada. Mas pelo menos abuela estava melhor, logo teria alta e tomaria os remédios em casa.
Ela estacionou o carro em frente à sua casa e entrou, jogando a bolsa no sofá. No entanto, mesmo antes de acender a luz pareceu que ela um barulho vindo do jardim dos fundos. . A casa costumava ser velha e cheia de
estranhos sons, mas algo parecia fora do normal.
Ela se lembrou do aviso de Oscar e frio percorreu sua espinha. Fazendo o possível para ser silenciosa, ela se agachou e tateou a arma que guardava embaixo da mesa de centro. Pé ante pé, arma em punho, ela o viu pela janela do jardim. Dois homens de roupa verdes tentavam entrar pela porta dos fundos. Suando frio e o mais rápido que pode, ela saiu correndo pela porta da frente e pulou para dentro do carro. Pelo retrovisor,  viu os homens correndo em direção ao seu carro, mas ela já estava longe o suficiente.
Amália chegou à casa de Spooky muito rápido, mas pareceu uma eternidade. Ao verem o carro se aproximado a toda velocidade, os homens em frente à casa dos Diaz sacaram as armas, mas o líder reconheceu o carro quando ela virou a rua e gritou para que abaixassem os revólveres.
Depois, a moça não se lembraria bem de como desceu do veículo e foi parar no abraço de Oscar, enquanto tentava não chorar.
— O que aconteceu?
— Dois homens, tentaram invadir minha casa... Eu acho, eu acho que eram Profetas....
— Como eles eram?
— Eu não reparei, não deu tempo... eu só corri...
Ele a fez sentar em um dos degraus, e parecia que dava ordens a Sad Eyes.
— Você está tremendo. Vamos entrar.
Ela se sentou no sofá, enquanto Oscar pegava tequila e colocava na frente dela.
— Beba, você vai querer algo forte.
— Minha arma....eu deixei no carro.
Se ele estava surpreso por ela ter uma arma, não demonstrou
— Eu já vou pegar. Amália, você atirou em alguém?
Em meio ao choque, ela riu sem humor.
— Não, dessa vez eu não atirei em ninguém.
Sem que ela percebesse seus olhos encheram de lágrimas.
— Mas eu atiraria se precisasse, eu atiraria de novo. Eu sou horrível.

My Ride or Die ✨OMB SpookyOnde histórias criam vida. Descubra agora