Capitulo Dezenove.

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Pov's Stefania.

Eu não sei como me senti quando a Dani me contou sobre os grupos LGBTS que ela tem frequentado, eu no fundo fiquei feliz, mas também senti raiva, ela esperou tudo isso acontecer pra aceitar quem ela é?

As vezes eu não entendo a Danielle.
Eu tinha tudo para fazer as pazes com ela, mas eu sei que ela vai me magoar de novo, então com muita dor sugeri uma amizade, nem que seja só pelo trabalho.

Ver ela e não poder tocar, nem olhar me matava, mas eu ativei um modo em mim que bloqueava todos meus sentimentos por ela, muitas vezes eu era fria e grossa, não de propósito, é um jeito de me defender.

Os dias foram passando e eu fui focando no trabalho, na minha carreira e em manter minha mente sã.

Tivemos algumas gravações, tinha muita cena atrasada por conta do covid, o número de mortes baixou um pouco, então decidimos gravar.
Quatorze dias de gravação, e mais quatorze dias de quarentena, testes todos os dias, era cansativo e corrido mas me mantia ocupada.
Eu levei a Jeff para o set, pois seria muitos dias longe, aquele camarim estava se tornando minha casa.

Eu e Dani mantemos a aparência junto com o elenco, quando estávamos a sós eu mal conseguia olhar ela nos olhos.
Eu tinha vontade de pular nos braços dela e a beijar até ficar sem fôlego.
Era melhor eu me manter distante.

Numa conversa com o pessoal do elenco, eu disse que adoraria tomar uns drinks numa jacuzzi borbulhante.

Danielle pareceu prestar muito atenção, eu até fiquei envergonhada achando que tinha falado besteira.

Dias depois quando já estava acabando nossa quarentena e finalmente teríamos folga.
Dani bateu na porta do meu camarim e foi entrando.

- Oi babe ?

- Oi Dani, não me chama assim!

- Desculpe.
É então.. eu comprei uma jacuzzi, não consegui montar a piscina e você queria relaxar numa jacuzzi, ai pedi pra instalar lá na minha casa, você quer ir lá ? Posso te fazer uma pina colada.

- Comprou uma jacuzzi por minha causa?

- Não, claro que não, eu .. ah para de se sentir tão especial.

- Aí Danielle, eu sinto muito mas vou aceitar, eu preciso tanto disso.

- Inauguração da jacuzzi!! Você escolhe o dia.

- Preciso de um tempo, mas eu falo com você.

- Não vou ligar ela sem você.

Nós olhamos rindo.

Eu precisava tanto relaxar, ficando direto no set eu mal tinha tempo de dormir, eu precisava gozar e relaxar, eu sabia que a Jacuzzi poderia virar sexo, e eu me deixei levar, eu não tinha contato físico humano, a tanto tempo.
Pensei em conversar com ela e poderíamos ser só sexo, era um sexo excelente e ninguém precisava saber.

Nós nossos dias de folga eu chamei ela pra minha casa, eu não consegui ir a casa dela, se eu deitasse naquela cama com aquele corpo, eu não ia sair.
Precisava ficar mais forte.

Nesses dias que ela veio na minha casa, bebemos vinho e conversamos sobre coisas nada haver.
Rimos bastante, por um tempo a gente era só amigas, e não era ruim, eu adorava rir com ela.

Era nosso penúltimo dia de folga quando mandei mensagem.

E ela disse que hoje era minha vez de ir na casa dela.

Eu aceitei, não estava tão resistente assim.

Levei um monte de besteira, chocolate, pipoca, salgadinho.

Tiramos tantas fotos, e ela postou umas no Instagram, confesso que me surpreendi.

Ela usava um maiô amarelo, parecia que aquela roupa de banho, foi feita no corpo dela, fazia as curvas perfeitas do seu corpo, seu bumbum meio exposto me dava água na boca.

Limpei a baba e fingi normalidade.
Ela fez muitas pinas coladas, e no terceiro copo, eu já estava dizendo o quão gostosa ela estava.

Entramos na jacuzzi, eu queria tanto o corpo daquela mulher, eu não conseguia tirar os olhos dos seios dela.

Ficamos ali por um tempo, relaxando, bebendo e conversando.
Dani fez muitas bebidas, acho que a intenção dela era me deixar bêbada.

Eu já estava bem alta quando levantei e fui ao banheiro, eu nem estava com vontade, eu saí porque meu corpo fervia ao lado daquela mulher, lavei meu rosto com água bem gelada me dando uns tapinhas.

Voltei para a Jacuzzi, ela estava sentada e fazendo pose para a câmera, eu entrei e fiquei a olhando, eu nem pensei, só sentei no colo dela e beijei, matei a vontade que tinha dentro de mim, beijei ela como se fosse a primeira vez.

- Stef tem certeza? Toda corada e quente ela me pergunta sussurrando.

- Cala a boca Danielle, por favor. Só me beija.

Ela obedeceu, e a gente se pegou ali naquela banheira, como adolescentes.

Eu já não aguentava mais rebolar no seu colo, eu queria mais, eu precisava de mais.

- Me leva para o seu quarto!

Ela me puxou da jacuzzi e aos beijos a gente foi andando para dentro da casa, não conseguimos chegar até o quarto, paramos na cozinha e eu já estava nua.

Pulei no colo dela e ela me colocou sentada na ilha da cozinha, eu arranquei aquele maiô do corpo dela de uma só vez.

Estávamos nua e como era delicioso sentir ela tão pertinho de mim, o corpo quente, a pressão da sua mão sobre minha pele.

- Stef a partir daqui eu não sei se vou conseguir me controlar muito, então se você não quiser me fala, agora.

Eu só peguei a mão dela e levei a minha buceta, que estava extremamente molhada, ela me olhou incrédula, e entendeu o recado.

Ajoelhou na minha frente, meteu a língua com tanta sede em mim, eu já estava totalmente entregue.

Eu gemi um pouco alto, e ela intensificava as chupadas, eu gozei mas deixei ela continuar e acabei tendo uns orgasmos múltiplos.

Logo após os orgasmos, ela meteu dois dedos na minha bucetinha, o ângulo das suas mãos era perfeito, eu não queria que ela saísse dali, nem precisava meter com força, só o vai e vem estava incrivelmente prazeroso, seus dedinhos tinham achado meu ponto G certinho.

Ela meteu tão gostoso em mim, acho que eu nunca gemi daquele jeito para ela, não sei se era abstinência, mas foi uma das melhores transas que já tivemos.

No fim deitamos no chão da cozinha.
Eu deitei sobre seu braço e abracei ela.

Sem fôlego ficamos ali por um tempo.

- Quem disse que você manda mal na cozinha?

- Tenho meus dotes kkkk.

- Eu até queria fazer alguma coisa, mas você me deixou tão mole.

- Relaxa, temos a noite inteira.

Ela falou mordendo o lábio.

E eu entendi o que ela quis dizer com perder o controle.

Dormir na casa dela.

Na verdade não dormimos, a gente transou a noite toda, foi realmente uma abstinência sexual, nós gozamos juntas e foi maravilhoso.

Dormimos durante o dia.

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