Capitulo Trinta.

631 65 16
                                    

Pov's Danielle.

Quando sai para ir ao mercado, acho que foi o único momento que tive para pensar certamente no que eu tinha feito, na grandiosidade que era ajudar meu melhor amigo a ser pai.

Era muito incrível até para mim, mas eu nunca parei pra pensar, eu vou ter filhos ? Nunca me perguntei isso, eu adoro crianças, até acho que sou uma grande criança.

Eu não sei, pensar nisso me deu um pouco de medo, saber que ela quer e eu ainda não estou preparada, nem sei se um dia vou estar.

No mercado eu fiquei reparando nas pessoas, os casais mega felizes com seus bbs e eu pensei "eu quero isso"?

No corredor ao lado uma criança de uns quatro anos eu diria, se jogava no chão chorando, logo pensei " Hmm essa parte eu não quero."
Ter um filho é muito mais que só felicidade, então eu entendi que precisava de muita terapia e conversas com Stefania para então ter um filho.

No estacionamento havia uma feira de adoção de cães e gatos, eu fui apenas ver e doar algum dinheiro.

Fiz carinho, fiquei um tempinho vendo os cachorrinhos.
Tinha um terrível, enquanto os outros mal se mexiam ele corria, tropeçava no próprio pelo, comia os jornais.
Um sapeca, o mais espoleta de todos, ele me fez rir muito.

As meninas que cuidavam dele disseram - Esse ninguém vai querer adotar, muito agitado.

Eu pensei " eu posso lidar com isso, ele é perfeito e a Stef vai adorar."
Peguei ele e disse que iria adotar, as moça se espantaram.

Peguei o pequeno cachorro nas minhas mão e ele me lambia como quem queria agradecer, viramos amigos de primeira.

Chegando perto do carro, ele escapou e correu pelo estacionamento, eu deixei o carro aberto e corri atrás dele, por sorte uma senhora conseguiu pegar o fujão.

- Que gracinha, qual o nome desse presentinho?

Eu fiquei meio sem graça, nem tinha pensado num nome para ele, descidi que falaria o que viesse na minha mente, olhei em volta e li a primeira coisa que vi, Fordcar.

- Ford. Falei sorrindo.

Vim o caminho todo dando risada " Ford Danielle, coitado do cão".

Cheguei em casa e minha fixa não tinha caído que eu acabará de fazer algo sem pensar.
Fiquei com medo da reação da Stefania então não me dei tempo de surtar.

Logo trouxe ela até o carro, que gritou olhando para mim com riso espantado.

- Um irmão para Jeff!
Falei sorrindo pegando Ford nos braços.

Ela ria e acariciava o pequeno.

- Que lindeza meu amor, que fofinho.

- Quer saber o nome dele?

- Simm!

- Ford!

- Ford ??

- Fordcar kakksjdjdjjj

- Aí Danielle pelo amor de deus kkk coitado.

Eu sabia que ela iria casca o bico, por isso a contei.

Entramos e conversamos, eu me responsabilizei totalmente pelo Ford e mas que ele seria nosso bebê.

Ela riu e concordou.
Então nós tentamos dar um nome digno, escrevi em papéis três nomes para ele escolher.

Max, Abe e Ford só de zoeira.
Antes mesmo de eu colocar no chão ele pegou os papéis e engoliu, na esperança de tirar os papéis, eu abri sua boca achando apenas um papel.

E abri
Mostrei para Stefania sem dizer nada.
Ela riu, ela riu muito e disse - O cachorro é doido igual tu kkkkskskjj.

Ford, assim como ele escolheu.
Passamos o dia brincando com Jeff e Ford que ficaram amigos assim que se viram.

Tem um shopping só para Pet no centro da cidade, como teria a tarde livre fui lá com Stefania.

Compramos tudo, para Jeff também, nossos bebês eram muito mimados.

Foi um dia entretanto maravilhoso, vi um lado da Stef que eu não conhecia.
A Stef zoeira, ela tinha um humor diferente, percebi que ela estava ficando a vontade, para brincar comigo.

Em casa, já deitadas na cama.
Eu estava sem sono, então peguei um livro para ler, mas não durou muito, quando vi já estava deitada e perguntando palavras em italiano e tentando pronunciar.

Era uma das coisas mais adoráveis e sexy na Stef, o jeito que ela falava fazia tudo ser sexual, nos riamos horrores.

Ela se deitou olhando para mim, e eu virei na mesma posição, ela fitava seu olhar pelo meu rosto.

E meus olhos percorriam aquele corpo inteiro, estendi a mão fazendo carícias em seu ombro.

A beleza daquela mulher era ainda maior a meia luz.

Ficamos em silêncio, e o tempo parecia passar em câmera lenta.

Eu moraria nesses momentos.

Por mais agitada que eu fosse, eu adorava esses momentos de calmaria.

Vi ela adormecer, como uma deusa, sua respiração suave com a feição de quem estivera nas nuvens.

Me inclinei depositando milhões de beijos a sua face, que sorria como quem diz "eu te amo".

Stelle IS REAL Onde histórias criam vida. Descubra agora