Mini andreas? - Andreas Pereira

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Andreas

Fui seguindo ela até chegarmos num prédio não tão simples, estaciono e vou até o carro dela vendo ela tirar o Arthur já adormecido do carro.

- Ele dormiu? - pergunto.

- uhum, acho que você já pode ir pra sua casa! - fala séria.

- A gente precisa conversar! - agora é minha vez de falar sério.

-sobre?? - pergunta arqueado uma sobrancelha.

- sobre tudo isso!- falo encarando-a.

- Serio?- fala pouco se importando.

- claro!

- tá bom, vem! - falou um pouco irritada.

NO APARTAMENTO.

- O você quer conversar? - falou com uma feição irritada.

- Eu quero conviver Arthur, participar da vida dele, eu quero que ele tenha meu nome, e eu tenho esse direito já que eu sou o pai- falei olhando sério para ela.

- engraçado é que a dois anos atrás você disse que era "novo demais" pra ser pai, que a única coisa que importava para você era sua carreira, e me abandonou grávida - falou jogando tudo na minha cara.

- me descul... - ia falando só que ela me interrompeu.

-E outra, eu tive escutar a minha gravidez todinha de certa parte da família que eu era uma puta, que eu tinha te traído e você sabia disso e por isso me abandonou, ou que você tava certo, "você é a mãe, você que tem que cuidar"- percebi a voz dela começar a embargar- era horrível!

- Me perdoa, por ter sido tão imaturo com vocês! Mas, por favor, deixa eu ajudar a criar, deixa eu ser pai dele! - disse com um certo desespero na voz.

- Você quer ser pai? Blz, você vai ser pai! Mas não vai pensando que ser pai é só por um nome num papel e dar pensão, ser pai é dar carinho, atenção, criar, ensinar e dar amor! - disse seria.

- eu sei disso, e eu vou dar amor, carinho, atenção e criar, não precisa ter dúvidas.

- Certo, mas primeiro eu vou preparar o meu filho, porque eu sei que isso vai ser um choque forte pra ele.

- tudo bem, eu espero!

-Acho que você já pode ir pra casa!

- Blz, tchau.

-Tchau

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Não me matem!