Capítulo 11.

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“O que é que estás a fazer Harry?” digo vendo as mãos dele rodearem a minha cintura.

Ele simplesmente não responde. Ignora a minha pergunta, pois tanto ele como eu sabíamos o que iria acontecer.

Com os olhos selvagens dele a olharem para mim e as suas mãos a apertarem-me a cintura ele limita-se a beijar-me, mas desta vez mais bruscamente, com mais agressividade, com mais desejo.

Ele desce uma das mãos da minha cintura para a minha coxa. A outra desliza suavemente para debaixo do meu rabo, fazendo assim com que eu levante as minhas pernas e as encaracole na sua cintura.

Ele vira-se de costas para o sofá e com delicadeza senta-nos nele. Ele larga a minha boca e desce pelo meu pescoço fazendo ligeiros chupões, enquanto eu lhe puxava os cabelos aos caracóis e os encaracolava nos meus dedos.

Ele para por momentos pois o telemóvel que estava nas suas calças vibra. Rapidamente o tira e manda-o para a mesa se apoio à frente do sofá.

Era bom saber que neste momento eu era a sua única prioridade.

Ele volta à minha boca, revirando as nossas línguas uma sobre a outra. Desta vez ele puxava os meus cabelos. Rapidamente ele desfez o meu rabo-de-cavalo e atira o elástico com os cães.

Eu começava a sentir ele duro no meio das minhas pernas. Ele desejava-me ou era só sexo que ele realmente queria?

Não sei o que ele queria, mas eu sabia o que eu queria, e neste momento queria-o a ele.

Mas havia algo de errado. Os meus caninos começavam a doer. Foda-se, não me digas que eles vão crescer?

Enquanto isto, Harry tinha colocado uma das suas mãos sobre o meu peito. Estava agora a aperta-lo. Merda.

Só sinto os meus dentes a formarem-se. Depressa afasto-me da sua boca e olho para baixo.

“Magoei-te?” Harry pergunta, não sei se preocupado se com desejo.

“Não Harry…”

“Mas…” ele acrescenta.

“Isto não está certo.” digo ainda olhando para baixo.

“Mas também não está errado.”

“Harry…” digo saindo do seu colo e pondo-me de costas para ele. “Eu não devia estar a fazer isto contigo.”

“Porquê? Nós não estávamos a fazer nada de mal, além disso, eu am…”

“Amas-me?” digo respirando pacientemente e encolhendo os dentes.

“Harry, por favor saí…”

“Rose, não sei…”

“Harry saí!” encaro-o sem paciência.

Ele simplesmente levanta-se, pega nas suas coisas e dirige-se à porta que eu já tinha aberto.

Ele dá um passo para além da porta e depois vira-se.

“Não sei o que te andam a dizer a meu respeito ou o que pensas de mim para me estares sempre a afastar, mas quero que saibas que não vou desistir de ti tão facilmente Rosanne.” ele diz e eu fecho a porta.

Agarro numa das alças da minha mala e dirijo-me para o meu quarto. Atiro a mala para os pés da cama e deito-me na mesma.

Não vou desistir de ti tão facilmente Rosanne. Estas são as palavras que correm agora no vazio da minha cabeça. Será que estas palavras eram verdadeiras, ou eram só mais um protesto para ele me seduzir? Será que cada beijo que demos foi verdadeiro, ou foi mais um protesto para ele me levar para a cama? Será que… Será que eu estou a ser verdadeira comigo mesma, ou estou a usar os protestos do Harry para me iludir ainda mais.

Blood Rose || HS [Parada]Onde histórias criam vida. Descubra agora