ᴄᴇᴅᴇʀ; ᴅʀᴀʀʀʏ

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avisos; essa história já foi publicada no meu perfil, mas preferi colocá-la aqui para organização. não será reescrita, apenas transcrita e revisada. espero que gostem!

avisos 2; nessa realidade, os eventos de criança amaldiçoada nunca ocorreram. harry e alvo foram apenas melhorando sua relação com o tempo. e harry e gina estão separados, bem como draco não está com ninguém.

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sinopse: alvo e scorpios estão namorando. harry e draco terão que enfrentar um jantar.


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Harry ainda não acredita no que está prestes a fazer. A onde está prestes a ir. Aquilo parecia tão inexplicável em sua mente.

Não o fato de Scorpus e Alvo terem, eventualmente, decidindo namorar. Não, aquilo era mais do que esperado, e o Harry se questionava o porquê nunca ter perguntado ao seu filho sobre isso. Tudo bem, o homem que sobreviveu não se considerava a pessoa mais atenciosa do mundo.

Mas Gina, mesmo após ter se separado de Harry e ter decidido focar em sua carreira nas Harpias mais uma vez, havia percebido algo. Uma faísca, como ela costuma dizer.

De qualquer forma, o problema não era Alvo e Scorpius estarem juntos agora. O problema era que, junto ao Malfoy mais novo, vinha o mais velho.

Draco.

Oh, e conviver com ele não estava na lista de coisas mais prazerosas que Harry tinha em mente – a não ser pelas suas trocas de farpas, que eram sempre emocionantes e enviavam um descarga de energia por todo o corpo de Potter. Ok, não era como se eles vivessem se encontrando em todos os lugares, até porque tinham seus próprios empregos e responsabilidades, e os filhos de ambos passavam boa parte do ano em Hogwarts.

Mas, de todo jeito, Harry ainda via demais o loiro. Quando iam deixar os filhos na estação, quando iam buscá-los, quando os garotos estavam de férias e simplesmente não conseguiam ficar longe um do outro. E estava tudo bem. Quer dizer, não estava tudo bem, mas Harry podia lidar com aquilo. Acenos precisos, conversas curtas, algumas discussões insignificantes.

O porém era que, naquele exato momento, Harry estava em frente ao seu espelho, ajeitando uma gravata vinho em seu pescoço, praticamente pronto para jantar na casa de Malfoy. Um jantar.

É, para aquilo, o salvador do mundo bruxo não estava pronto.

– Pai? – Uma voz se fez presente e, ao que Harry olhou para a porta de seu quarto, viu Alvo parado na porta, os braços cruzados sobre o peito. – O senhor ainda não está pronto? A gente vai chegar atrasado.

– Eu estou quase. – Resmungou em resposta, suspirando alto enquanto desenrolava a bendita gravara mais uma vez. Argh, Gina fazia isso parecer tão mais fácil.

– Por que você vai de gravata? – O garoto franze a sobrancelha, entrando e se pondo na frente do pai para ajudá-lo.

– É um jantar. – Harry responde simplesmente, porque, na sua cabeça, aquilo fazia sentido. Seria a primeira vez que entraria na casa de Malfoy em anos. E, bem, na última vez, não é como se ele fosse um convidado.

Em poucos segundos, Alvo havia dado um perfeito nó na gravata, o que fez Harry suspirar derrotado.

– Como você conseguiu estudar sete anos em Hogwarts sem consegui ajeitar a própria gravata?

– Rony costumava fazer isso no começo. – Deu de ombros e se olhou mais uma vez no espelho, passando as mãos pelos fios lisos e nem tão bagunçados de seus cabelos, alguns poucos caindo sobre sua testa, mesmo que não cobrisse a cicatriz. – Ou Mione. Quando nenhum dos dois podia, eu só colocava de qualquer jeito.

many stories; 𝒉𝒂𝒓𝒓𝒚 𝒑𝒐𝒕𝒕𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora