ɴᴏs sᴏʙ ᴏ ᴘᴏʀ ᴅᴏ sᴏʟ; ᴅʀᴀʀʀʏ

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avisos; essa história já foi publicada no meu perfil, mas preferi colocá-la aqui para organização. não será reescrita, apenas transcrita e revisada. espero que gostem!

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sinopse: harry faz algo impessado, mas, talvez, ele venha querendo fazer isso há muito tempo.

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Harry mantinha os olhos abertos enquanto estava deitado sobre o gramado verde e fresco, o vento de quatro da tarde bagunçando seus fios negros. O céu estava particularmente bonito nesse dia, tons de rosa e lilás se destacavam no azul claro.

Porém, mesmo neste ambiente tão calmo, nada conseguia fazer com que o bruxo se mantivesse quieto. Sua mente revivia o momento que tivera com um certo aluno da sonserina, sempre focando na parte que menos entendia e mais gostava.

Potter estava andando sem rumo pelos corredores vazios de Hogwarts, aproveitando que tinha esse período livre. A entrada de Dolores Umbridge na escola não lhe era agradável, mas não havia nada que pudesse fazer contra isso a não ser esperar pela decisão de Dumbledore.

Aquele que o estava ignorando avidamente desde o ano passado, quando havia dito que Voldemort voltara a vida. Ele não podia estar pensando que Harry era maluco, não é? Afinal, ele tinha refeito a Ordem da Fênix justamente para lutarem contra o Lorde das Trevas.

Distraído demais nos próprios pensamentos, não percebeu que estava indo em direção a uma pessoa, igualmente perdida na própria mente.

Foi inevitável que ambos se esbarrassem.

- Olha para anda, Potter. - Draco resmungou, nem se dando ao trabalho de parar de andar, apenas desviando do outro bruxo. Harry franziu o cenho. Até ele estava o ignorando?

- Você também, Malfoy! - Respondeu alto demais, a raiva, que sempre o consumia quando estava com Draco, aflorando.

Draco parou de andar, virando-se para Harry e mostrando uma expressão superior.

- Não me diga o que fazer, mentiroso. - Praticamente cospe e essa é a gota d'água para o moreno, que entende o que ele quis dizer.

- Do que você me chamou, doninha? - Harry diz entre dentes, cerrando os olhos e fechando os punhos com raiva.

- Mentiroso. - O bruxo loiro sibiliou a resposta, sorrindo lateralmente logo depois. - Anda sonhando acordado, Potter?

E foi isso. Harry se aproximou e empurrou Draco na parede mais próxima, praticamente rosnando de ódio para o outro que ainda o olhava divertido.

- Vai me matar, Potter? Assim como você fez com Cedrico?

- Eu não o matei! - Harry grita e usa seu próprio corpo para esmagar o de Malfoy, uma das mãos envolta de seu pescoço e a outra na parede. - Mas eu devia matar você, Malfoy. - Diminuiu o tom da voz, olhos verdes faiscando sua raiva. - Ninguém sentiria sua falta.

- Cala a boca. - Draco diz e tenta empurrar o outro, mas, mesmo com a vantagem do tamanho, não era mais forte que o moreno.

- O que foi, doninha? Tem medo de morrer e ninguém sentir sua falta? - Algo negro tremeluzia no interior de Harry e ele sentia que aquelas palavras estavam sendo ditas por outra pessoa. Era como se ele não comandasse a si mesmo.

O que diabos era aquilo?

Soltou Draco abruptamente e se afastou, quase parando na parede do outro lado do corredor. Sua mente rodava enquanto ele colocava as mãos na cabeça.

- Qual o seu problema, Potter? - Draco se manifestou e se aproximou do outro, a face mais preocupada do que gostaria de admitir.

- Vai embora. - Harry sussurrou, sentando-se no chão, mãos ainda segurando sua cabeça que doía como o inferno.

many stories; 𝒉𝒂𝒓𝒓𝒚 𝒑𝒐𝒕𝒕𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora