Long-fic || 𝐄𝐦 𝐚𝐧𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 彡
Uma humanidade podre e corrompida. No entanto, necessária afinal. Min Yoongi vive na pobreza, no meio da pior teia da sociedade, prostitutas, cafetões, drogados, ladrões e traficantes de todos os tipos. Não...
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Trabalhar quando se está virado é horrível. Não culpo meus colegas de quarto, é sério, porque sei que eles não são responsáveis por eu ter passado a noite acordado. Da mesma forma eu não teria conseguido pregar o olho pela noite, ainda que tivesse tentado. É que eu só podia pensar no senhor Jungkook e na proposta de casamento que os senhores Jimin e Seokjin tinham me contado.
— Ordem, frango picante e batata frita. — disse o senhor Seokjin e rapidamente voltei ao que eu estava fazendo antes de me perder em pensamentos.
Mark, tinha faltado de novo e eu estava no seu lugar fazendo os acompanhamentos e saladas. Olhei para Taehyung correndo de um lado para o outro com suas mãos cobertas pelas luvas de plástico. Xingava, parece que finalmente tinha descoberto o inverno que se convertia a área das louças quando se estava completamente sozinho.
De repente, o senhor Hoseok apareceu pela porta.
— Dizem que Wang já recebeu alta.
Respirei aliviado igual ao senhor Seokjin. Continuei com os acompanhamentos, porém não podia deixar de pensar vez ou outra naquilo. Então, o celular do senhor Seokjin começou a tocar. Xingou por isso, ao mesmo tempo em que limpava as mãos para atender a chamada.
Olhou para a tela com o cenho franzido, parecia irritado e eu confirmei quando colocou o celular em sua orelha para logo começar a gritar:
— O que demônios você quer, Jeon? Estou trabalhando!
Pisquei, o olhando fixamente nos olhos.
— Sim, ele está bem aqui. — voltou a dizer o senhor Seokjin me dedicando então um olhar de repentina calma. Suspirou e fechando os olhos, completou. — Se acalme que assim você acaba me desesperando também, eu vou passar para ele, mas que seja rápido, seu menino está me ajudando na ausência de Mark.
Meus olhos, os quais tinham estado todo o tempo sobre o senhor Seokjin, agora estavam sobre aquele telefone celular, que repentinamente tinha caído em minhas mãos sem que eu tenha me dado conta.
— É o Jeon. — me disse o senhor Seokjin, enquanto se virava para continuar com seus pedidos de comida. Mais uma vez, olhei para o celular em minhas mãos. Por que passou isso para mim? O que eu deveria fazer? Ainda não estava certo de nada, não tinha conseguido decidir. Porque honestamente, eu gostava dele e muito. — Só fale com ele. — disse então meu chefe. Voltei a olhar para ele e descobrir que ele me olhava amável e compreensível. Definitivamente, eu deveria estar patético para que seus olhos me olhem dessa maneira. Inferno, que diferença faz? Suspirei e colocando o celular contra meu ouvido, disse:
