Long-fic || 𝐄𝐦 𝐚𝐧𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 彡
Uma humanidade podre e corrompida. No entanto, necessária afinal. Min Yoongi vive na pobreza, no meio da pior teia da sociedade, prostitutas, cafetões, drogados, ladrões e traficantes de todos os tipos. Não...
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— Jungkook? — ele sussurrou em meu ouvido, sentindo meus braços agarrados ao seu corpo por quase um minuto.
— Um pouco mais. — eu implorei, segurando minhas lágrimas. — Só mais um pouco. — sussurrei.
Ficamos em silêncio por mais alguns segundos, ainda totalmente abraçados. Eu não queria deixá-lo ir, não queria me separar dele, muito menos depois do que ele me contou depois de sair da mansão Jeon.
Que o pai dele era Park Giwon e que ele tinha matado meu pai depois do que eles fizeram com a mãe de Yooni? Eu acreditei, acreditei completamente. Mas meu avô ter contando tudo a ele me deixou com raiva. Para que? Para qual propósito? Para machucá-lo?
— Desculpe. — eu sussurrei, enquanto o pressionava ainda mais contra mim, ao mesmo tempo que senti uma das minhas malditas lágrimas escorrendo pelo meu rosto. — Me desculpe, baby. — eu imediatamente enxuguei aquela lágrima do meu rosto e me levantei.
— Eu estou bem, realmente, além disso, você não precisa se desculpar por algo que não fez. — ele sussurrou novamente, notando que eu finalmente o soltei.
— Foi meu pai que arruinou a vida de sua família, claro que eu tenho que me desculpar, baby. — eu disse a ele, no entanto, meu menino apenas sorriu para mim e sem dizer nada, acariciou minha bochecha, aquela que estava levemente molhado segundos antes.
Nós nos encaramos, em silêncio e sem mover nossos corpos de onde estavam. Deslizei minhas mãos por seus braços e ele segurou meu rosto com as duas mãos. Foi uma ação reflexa que nos levou a nos beijar sem mais delongas. Eu sabia que ele estava na ponta dos pés quando toquei seus lábios nos meus.
Nossos olhos se fecharam automaticamente quando abri minha boca para sentir imediatamente o gosto de seu hálito de menta contra minha língua.
— Eu te amo, baby. — eu disse entre beijos. Ele sorriu, ainda com as mãos tocando meu rosto, o apertei mais perto de mim e sem esperar mais, comecei a enfiar minha língua em sua boca, enquanto ele abria ainda mais, para me deixar entrar.
Nesse exato momento as portas do elevador do nosso apartamento se abriram. Cortamos o contato de nossas bocas, porém, não soltei sua cintura em momento algum. Então, na nossa frente, Hoseok apareceu em uma cadeira de rodas com Jimin puxando ela.
— Oh, Deus! — meu menino exclamou imediatamente, enquanto corria em direção a eles. — Sr. Hoseok. — disse ele, enquanto se aproximava para olhá-lo.
— Ei. — Hoseok disse com um sorriso cansado, porém seu sorriso desapareceu quando ele viu as lágrimas do meu menino aparecerem. — Não chore, eu estou bem. — ele disse enquanto colocava a mão na cabeça de Yooni, que não conseguia mais parar de chorar, então o abraçou com cuidado.
