Long-fic || 𝐄𝐦 𝐚𝐧𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 彡
Uma humanidade podre e corrompida. No entanto, necessária afinal. Min Yoongi vive na pobreza, no meio da pior teia da sociedade, prostitutas, cafetões, drogados, ladrões e traficantes de todos os tipos. Não...
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Jieun estava em observação, aparentemente as contrações começaram e o bebê estava prestes a nascer.
— Ela tem apenas sete meses. — eu disse ao médico. — Ela ainda não pode vir.
— Ela pode e vai. — disse-me o médico. — Mas estou preocupado com os pulmões dela.
— O que? — perguntei.
— Ainda é muito cedo para o nascimento dela, seus pulmões ainda estão se desenvolvendo. — ele explicou, e eu senti a ansiedade de repente me atingir.
— Então? — perguntei novamente.
— Nós iremos fornecer a ela um soro que cuidará disso. — ele me disse. — Vamos torcer para que sua esposa não tenha sua filha antes que o soro esteja totalmente fornecido.
Médicos idiotas e inúteis, ele disse isso com tanta calma que só me aborreceu mais. Minha filha nem estava pronta para nascer e Jieun estava tendo contrações a cada dois minutos. Olhei para ela quando chegamos ao quarto e seus olhos cheios de medo só me deixaram mais preocupado.
— Não se preocupe. — eu disse a ela enquanto pegava sua mão tremula. — Os médicos dizem que ela pode nascer hoje.
— Ela não está pronta, Jungkook. — ela me disse entre suspiros dolorosos e instantaneamente, ela se contraiu de dor no meio de um grito.
— Respire, senhora, devagar. — disse-lhe uma enfermeira, que a examinava e verificava tudo a cada minuto. — Contrações a cada minuto, doutor. — disse a mulher ao ver o médico entrar no quarto.
— Transfira-a para a sala de cirurgia, a menina está sentada, então será uma cesariana. — disse o homem e em silêncio observei enquanto a levavam. Eu andei ao seu lado, segurando sua mão ainda tremula.
— Jungkook. — ela me olhou assustada e apertando minha mão com força.
— Calma, vai ficar tudo bem. — olhei para os médicos e sério, eu disse a eles. — Certo?
Os homens acenaram com a cabeça rapidamente e sem mais delongas, eles a levaram por algumas portas automáticas onde eu não podia mais segui-la. Havia várias pessoas ao meu lado, principalmente guarda-costas, mas quando vi meu avô chegar, senti a pressão no meu peito diminuir instantaneamente.
— Como estão sua esposa e minha bisneta? — perguntou.
— Eles levaram Jieun para a sala de cirurgia, eles vão fazer uma cesariana. — respondi. — Eu não sei nada além disso.
— Bem, vamos ter que esperar. — disse meu avô e lentamente se sentou nos acentos da sala de espera do hospital
Suspirel e olhei para o espaço vazio ao lado dele.
