Long-fic || 𝐄𝐦 𝐚𝐧𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 彡
Uma humanidade podre e corrompida. No entanto, necessária afinal. Min Yoongi vive na pobreza, no meio da pior teia da sociedade, prostitutas, cafetões, drogados, ladrões e traficantes de todos os tipos. Não...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
CL era a minha favorita entre minhas garotas. Havia algo nela, sua luxúria, seu sorriso, seus olhos, tudo nela sempre havia me atraído e eu sempre soube a razão. Desde o momento que a vi naquela revista de modelos eu a quis e sabia que podia tê-la.
O livro negro, este é o nome do catálogo para adultos que só chegava nas mãos das pessoas mais importantes e endinheiradas. Chegava às minhas mãos de vez em quando, quando eu pedia. Confesso que pedia por alguma outra garota desse livro, mas só as mais bonitas e as que estavam no auge no momento.
Garotas que vendiam seu corpo para estar atrás de uma lente ou de uma tela, esse é o livro negro. Porém, enquanto mais a beijava, mais me fazia pensar o quão parecida era com Yooni.
Yooni, meu Yooni. Eu havia ficado obcecado com um homem sem saber que era um. Mas esse não era o maior dos problemas. O maior dos problemas agora era vê-lo e me conter para não desejar-lo. Por isso havia chamado a CL. Mas claro, nunca pensei que o idiota do Seokjin ia enviá-lo ao meu quarto e que eu o encontraria me olhando como se quisesse me lamber dos pés a cabeça.
Inferno, eu havia fodido a CL e tinha ejaculado só com a memória desse menino me olhando daquela maneira. Merda, eu estava fodido. CL havia ido embora faz horas, já havia amanhecido e o bordel já havia fechado as portas. Não o bastante, eu continuava sobre a cama, olhando para o teto e completamente nu sobre os lençóis que meu menino havia colocado.
Franzi o cenho. Sim, definitivamente eu estava totalmente fodido. Porque havia procurado a CL com a ideia de tirar o menino da cabeça, porém isso havia sido impossível.
━━━━━━━ ⟡ ━━━━━━━
A nova cama era incrível, o colchão, as colchas, tudo era como estar flutuando sobre as nuvens, porém, foi difícil para conciliar o sono, talvez porque tinha pensamentos demais em minha cabeça.
Podia adivinhar que já passava das onze da manhã, pois a senhora Kim, a vizinha do lado, ligava o rádio exatamente a essa hora para escutar seu programa favorito. Então, ainda em meu sono, escutei a porta de minha habitação se abrir.
— Ainda dormindo. — escutei o que dizia o senhor Hoseok. Abri meus olhos. — Oh, acabou de acordar, bom dia, belo adormecido. — me disse.
Eu sorri e me remexi entre os grossos edredons de minha cama nova. Era incrível. Passaram várias horas, o desjejum barra almoço e o lanche da tarde, nós saímos ao local do senhor Seokjin. Estava frio, porém ia completamente coberto.
— Eu me sinto como um esquimó. — disse e o senhor Hoseok riu.
— Você parece um esquimó. — afirmou. — É porque você é muito pequenininho, por isso fica escondido atrás das roupas com facilidade.
