Long-fic || 𝐄𝐦 𝐚𝐧𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 彡
Uma humanidade podre e corrompida. No entanto, necessária afinal. Min Yoongi vive na pobreza, no meio da pior teia da sociedade, prostitutas, cafetões, drogados, ladrões e traficantes de todos os tipos. Não...
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Suspirei. Era incrível a ansiedade que eu estava sentindo no momento. Nunca me senti assim, nem sequer quando soube que Yooni é um garoto. Era ansiedade, pura e clara. Inferno, eu estava morrendo de vontade de sair do escritório para ir ver meu menino.
— Senhor. — me disse Choi me olhando da porta. Levantei meu olhar e este me mostrou uns papéis em suas mãos. — Temos a informação que nos pediu.
Meus olhos se abriram e rapidamente estendi minha mão para que me entregasse. Os observei e li com atenção.
— Então este é o imbecil que se aproveitou do meu garoto? — perguntei enquanto observava o gordo das fotografias. Então, já não sentia ansiedade, só sentia fúria, raiva e desprezo para os malditos como este, especialmente para ele. — Matem ele, mas antes quebra suas pernas e suas mãos, mas antes disso, lhe corte o pinto. — fiquei em silêncio olhando a foto. — E a lingua, para que não suplique, odeio os covardes chorões. — afastei as folhas de minha vista. — Faça lentamente, Choi, quero que ele sofra... Oh! E filme.
— Sim, senhor. — me respondeu em seguida.
— E leve essa merda daqui. — voltei a dizer enquanto lançava as fotografias do homem que já tinha sua certidão de óbito pronta. Choi não disse mais nada, ele simplesmente pegou os papéis de minha mesa e os levou com ele.
Peguei meu celular sem pensar em nada mais e liguei para Seokjin. Inferno, agora mais do que nunca precisava saber sobre meu menino.
— Tenho que comprar um celular para ele. — murmurei bem quando o último toque foi ouvido para dar lugar a estrondosa voz de Seokjin.
— Jungkook? Hey, estávamos falando exatamente de você. — disse.
— Passa para o Yooni. — lhe disse rapidamente.
— Nem sequer um "olá", Jeon. — suspirou meu amigo com a voz baixa. — Tem que arrumar um celular para ele, não pode ficar ligando para todo mundo para falar com ele. — respondeu Seokjin.
— Sim, sim, mas agora passe o maldito telefone. — voltou a dizer.
O escutei rir e de fundo a voz de meu menino perguntando por mim.
— Toma, acalma a sua histeria, por favor, Yooni. — o escutei dizer ao meu menino, que com a voz gentil também ria.
Suspirei, inferno, só de escuta-lo rir meus ombros já relaxaram.
— Olá. — disse do outro lado da linha.
— Olá, meu menino. — respondi agora com um sorriso nos meus lábios. — Como você está? Dormiu muito? Me perdoe por ter ido sem te acordar, mas você parecia cansado. — sorri de novo, ao me lembrar dele sobre mim gemendo sem parar. Inferno, eu morria de vontade de o ter bem assim nesse momento, especialmente quando o escutei sussurrar meu nome em voz baixa. Estava completamente certo de que estava corado até as orelhas. — Achei que estaria sem voz depois de ontem a noite.
