Capítulo Doze

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OJOS NEGROS | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Capítulo doze

𔘓 ‧₊˚ Capítulo doze

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   Não consegui o deixar sozinho, tinha o acompanhado até sua casa e tinha ficado ali com ele, acariciando sua cabeça até que finalmente ele acabou dormindo. A cada instante sentia minha cabeça ferver com o que o menino tinha me dito. Tinham o violado. Tinham o estuprado.

Então a porta de sua casa se abriu e a minha frente apareceu o Jung, tão assombrado com minha presença como poderia estar.

— Jungkook. — me chamou e meus olhos o fulminaram

— Tenho um trabalho para você, Jung. — grunhi e estava certo de que ele sabia do que se tratava, pois no instante seus olhos foram para minha mão na cabeça de meu menino. — Você sabia? — grunhi.

Jung desviou seus olhos nervoso.

— Eu suspeitava. — me confessou. Maldito filho da puta, ele sabia e não tinha me dito nada. — Não me olhe assim, Jungkook, eu o fiz porque sei o quanto você se importa e porque temia que você ficasse louco.

Ri, porém tinha soado mais como um grunhido do que uma risada.

— Quero o filho da puta morto, quero que lhe arranque a pele e que o dê de comer depois, quero que meta uma vara pelo cu e que a vara tenha espinhos grossos e enferrujados, me ouviu Jung? Quero que o despedace. — grunhi, baixo, somente porque meu menino dormia ao meu lado em sua cama. — Quero que Ihe arranque as bolas lenta e dolorosamente, e que o deixe sangrar até uma morte lenta...

Queria atirar em tudo, bater em tudo e abraçar meu menino até me sentir melhor. Mas sabia que nada disso faria eu me sentir melhor, nem sequer manter ele agarrado a mim por horas funcionaria. Porque o que tinha lhe acontecido, só tinha acontecido por minha culpa, por não ter encontrado ele antes, por ter confiado em Jimin algo tão importante para mim.

— Quer saber? Melhor só procura-lo e quando você estiver com ele, me avise, eu mesmo cuido dele, talvez assim eu me sinta melhor. — sussurrei e sem dizer mais, me coloquei em pé e sai dali.

Era sete da manhã quando cheguei em casa e meus guarda costas estavam me esperando.

— Chamem Jimin. — disse sem olhar a nenhum dos dois para assim me fechar em meu quarto. Tomei um banho, porém o ódio e o mal estar não desapareciam. Me vesti, de volta com um terno e bem quando estava para sair, Jimin entrou pela minha porta.

Não pude mais me conter, ao ver seu rosto foi como uma bofetada na cara. O empurrei contra o chão e comecei a bater sem parar. O bati, soco após soco saía minha irá, nojo, dor, traição, porque ele também era tão responsável quanto eu.

Senti as mãos de Jimin me empurrarem para trás, porém, minha raiva era mais do que isso, depois, senti um corpo me segurar por trás. Im e Choi me seguravam com força, enquanto Jimin ainda contra o chão ofegava e se recomponha lentamente.

Ojos Negros • YoonkookOnde histórias criam vida. Descubra agora