CARTAS PARA MEU NOIVO ( Mpreg )

XXI

Boa leitura amores ❣️❣️❣️❣️❣️❣️❣️❣️

Depois de tudo que houve, o clima ficou mais tranquilo, e todos voltaram às suas atividades normalmente, e assim foi passando o dia, até cair a noite. Samuel e Alonso estavam nervosos, o momento chegou, o dia do jantar de noivado dos dois, eles passaram o dia bem grudadinhos, só se separaram para poder se arrumar.

Samuel em seu quarto, tomou um banho com direito a muitas regalias, rosas, margaridas, sais de banhos muito gostosos e cheirosos. Samuel curtiu até seus dedos enrugaram, saiu e começou a se arrumar, pegou um terno branco, uma camisa mais clara, um lenço azul, sapatos engraxados, ajeitou seus cabelos e bem de leve, passou um brilho nos lábios.

Madalena entrou no quarto e se emocionou, seu filho estava deslumbrante. Ela chegou perto dele, pegou uma escova alinhando seu terno, e sorriu pra ele no espelho

— Está lindo! O noivo mais bonito que eu já vi.

— Obrigado mamãe! Seu apoio é fundamental pra mim, só gostaria que meu pai pensasse da mesma forma. Eu me sinto mal em estar firmando um compromisso, e meu pai não está aqui para me dar sua benção. - Samuel falou triste

— O meu filho! - Madalena deu um abraço nele - olha, durante esses meses eu mandei cartas para seu pai, falando sobre vosmecê, seu noivo e ele sabe que hoje é seu jantar de noivado, vamos manter a fé que ele virá? - Samuel se alegrou mais e quis agarrar a qualquer esperança que fosse.

No solar de Danilo, ele e Heleno se arrumavam para o jantar de Samuel, afinal também foram convidados.

— Como estou? - Heleno perguntou, estava com o terno preto com uma camisa rosa e um lenço da mesma cor.

Danilo sorriu e foi até ele e lhe deu um beijo demorado.

— Acho que ofuscará os noivos com sua beleza! - Heleno deu um pequeno sorriso. - Vamos ainda tenho que buscar minha mãe.

— Não sabia que ela iria!

— Ela não queria ir, por todo mal estar que causou na mansão do Senhor Elias, mas eu lhe convenci a ir, e se desculpar com todos.

— Sabe amor! Eu fiquei feliz com tudo que fez hoje.

— Não podia permitir que fizessem o que fizeram com minha mãe.

— Jamais imaginei que veria você daquela forma.

— Nem eu! Acho que você está me fazendo bem. - Os dois se beijaram felizes.

No casarão de Elias, a mesa estava linda, digna do noivado de Samuel. Madalena estava linda com um vestido bege em pedrarias, Elias estava com um terno azul escuro e camisa clara e o lenço em xadrez, Úrsula ao seu lado, usava um vestido rosa bem rendado e lindíssimo que desenhava seu corpo.

Alonso era o mais nervoso de todos, estava com um terno verde, camisa clara e lenço da mesma cor, ele mal se aguentava de ansiedade, em sua cabeça repassava os momentos ao lado de Samuel, e um sorriso escapou de seus lábios.

A campainha tocou e Alaor foi atender, Danilo e Heleno entraram, e mais recatada urraca entrou. Todos lhe olharam e ela deu um singelo boa noite.

— Não precisa se acanhar dona Urraca! Deseja algo? Suco, água?

— Obrigada Viscondessa, aceito um suco! - Todos estranharam sua educação, Alaor trouxe um suco de abacaxi com hortelã pra ela.

O momento aguardado chegou, Samuel desceu as escadas, e Alonso ficou de queixo caído, foi até o pé da escada e pegou na mão de Samuel depositando um beijo nela.