Boa leitura amores 📍💚📍💚📍💚
— "FOMOS DESCOBERTOS" - Os dois falaram ao mesmo tempo.
— O que vamos fazer agora? - Samuel perguntou sem saber o que fazer.
— Bom, é encarar a realidade! Seu tio já sabe sobre nós, e.... - Alonso escolhia as palavras certas - Nós nos apaixonamos! - Samuel olhou pra ele - e vosmecê não ouse negar! Porque eu assumo os meus sentimentos, e sei que te amo, e sinto aqui que também me ama.... - ele falou apontando para seu coração, mas antes que continuasse, Samuel o havia beijado. Ele corresponde e logo o beijo está calmo, mas muito verdadeiro. Eles foram parando com pequenos selinhos, e quando Alonso ia se pronunciar, mas Samuel não deixou.
— Eu não sou homem de negar meus sentimentos! E jamais negaria, que tenho sentimentos pelo senhor, desde o primeiro momento em que nossos olhos nos encontraram. - eles riram um para o outro - Bom já que viemos aqui, vamos fazer um piquenique?
— Nada me faria mais feliz!! - Eles deram mais um beijo, foram até o moço que se chamava Eusébio, e pagaram para lanchar próximo ao lago.
Na cidade, todos estavam ansiosos, a charrete se abre, e de lá desce um moço de fino trato, de terno cinza, e um lenço verde, tinha olhos amendoados e cabelos até o próximo ombro. Ele se assustou com tamanha aglomeração.
— Seja bem vindo à Virtuosa, caro mensageiro!!! Saiba que é uma honra vossa presença, não se preocupe que vamos tratá-lo de modo digno como merece..... - Danilo começou a falar seu discurso, mas foi interrompido.
— Obrigado pela recepção, meu jovem! Mas, acho que deve haver alguma confusão, porque me chamas de mensageiro?
— O senhor não é o mensageiro do presidente?
— Creio que não! Me chamo Heitor, sou o representante da Viscondessa de Três Rios, futura moradora do casarão. - Todos desanimaram, achando que o mensageiro havia chegado. Só depois de um bom tempo que ele chegou e foi para a câmara para que resolvesse pendências com Danilo, com Heitor e alguns outros senhores da cidade.
O dia se passou, Samuel e Alonso estavam parecendo recém-casados, o piquenique ficavam colocando a comida na boca um do outro, entraram na água e brincaram modestamente, foi um momento que eles esqueceram toda a tensão e apenas se divertiram. Mas como nem tudo são flores, estava no momento de voltar, eles juntaram tudo e retornaram calados só pensando no que falaria para seu tio.
A charrete chegou a noite, por a estrada ser longa, Alonso desce e ajuda Samuel, os dois entram com as cabeças baixas, e Elias estava no sofá lendo um jornal.
— Boas noites meu tio! - Samuel falou tímido.
— Boas noites!! Como foi na cachoeira?
— Pode dar bronca meu tio! Eu perguntei ao senhor Eusébio e ele me disse que esteve lá, e sabe que não tem cachoeira.
— Eu não vou dar bronca, só quero que me diga porque mentiu? Porque quando lhe pedi para confiar em mim, não me contou? E quem é este moço? - perguntou de uma vez.
— Quando meu pai quis me casar a todo custo, foi o que passou em minha cabeça. Se eu falasse que já tinha desonrado uma moça, eu iria ser obrigado a casar da mesma forma, então inventei a história do noivo.
— E quem é ele? - apontou para Alonso, que respondeu no lugar de Samuel.
— Meu senhor, como já lhe disse, meu nome é Alonso Siqueira, eu estava no exército quando a carta que o senhor pediu que o Samuel escrevesse para o suposto noivo dele, veio parar em minha mãos, foi realmente uma coincidência. Eu confesso que não tinha boas intenções, olhei como uma forma de me dar bem, mas quando cheguei e consegui socorrer o Samuel daquela árvore, eu me apaixonei naquele instante, e assim como lhe disse aquele dia, repito mas dessa vez de verdade - ele segurou nas mãos de Samuel - Eu amo o seu sobrinho, e nada me faria mais feliz do que ser seu marido, e eu quero realmente assumir um compromisso com ele, só preciso de uma chance.
— Eu entendo o que fez, não gostei de terem mentido pra mim, mas vou lhe dar a chance que me pede. Meu sobrinho é muito especial para mim, e sei que cuidará bem dele, mas vosmecês já fizeram algo? - Elias perguntou constrangido.
— Não meu tio! Eu tive que inventar, para que meu pai entendesse que o meu "noivo" tinha ido além, e assim não serviria para me casar com Suzana.
— Apenas trocamos alguns selar de beijos, meu senhor! - Alonso completou.
— Bom, vão tomar banho, e depois dormiremos, amanhã temos trabalho senhor Alonso! - Os dois sorriram, e foram pra cima, e Elias riu também.
Samuel chegando em seu quarto, estava encantado com tudo que houve. A declaração, o beijo, o lanche, enfim, tudo tinha sido perfeito. Ele tomou seu banho, vestiu seu pijama, se perfumou e avisou que não jantaria.
Mas a noite, ele começou a sentir beijos por suas pernas, e que iam subindo, até chegar em seu pescoço, Samuel se virou assustado, e seus lábios foram tomados com volúpia. Quando o ar se fez presente, eles pararam, Samuel estava ofegante, tamanha energia que o beijo tinha.
— Eu não ia conseguir dormir se não fizesse isso, estava com saudades de vosmecê, e do seu beijo. - Samuel sorriu e eles deram mais um beijo.
— Se me prometer que não irá fazer nada, eu posso permitir que durma comigo! - Samuel propôs de forma sagaz, e Alonso feliz, se aconchegou, eles namoraram mais um pouco e dormiram de conchinha.
No dia seguinte, Samuel acordou mais cedo, estava feliz, fez sua higiene, tomou seu banho e foi até o jardim, foi perto de algumas bromélias, pegou uma e pôs atrás de sua orelha. Foi mexendo em outros canteiros, até que viu uma espécie diferente, tinha uma cor de azul cintilante, ficou intrigado e pensou em perguntar depois para Alan.
— Samuel! - ele escutou alguém lhe chamando, e ao se virar viu Danilo - Bons dias, tudo bem?
— Sim! Acordou cedo, o que faz por aqui?
— Vim falar com seu tio sobre a visita do mensageiro ontem, que por sinal deu muita confusão.
— Sério?! O que aconteceu? - Danilo contou o embate de sua mãe e Rosalinda, e Samuel se divertia, e ficou intrigado com essa súbita chegada da Viscondessa na cidade.
Os dois estavam distraídos em um papo agradável, até que Alonso viu e não gostou nada, foi até eles e empurrou Danilo.
— Eu vou te avisar pela última vez! Fica longe do meu noivo! Do MEU Samuel! - Falou com raiva, enfatizando a palavra meu. Pegou Samuel e lhe beijou à força.
Continua…
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Espero que tenham gostado, e vou postar mais dois ainda.
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Ps: Se a história aparecer domínio público é bug do wattpad. Todos os direitos autorais da história são meus!!
Ps²: link do meu grupo do zap, no meu perfil, vai lá 😘😘
Espero vosmecês no próximo capítulo
Bjs na bunda 💋💋💋💋💋💋
# Deve ser horrível dormir sem mim
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CARTAS PARA MEU NOIVO ( Mpreg )
RomanceAno 1892. 4 anos após a abolição da escravidão, uma cidade bem do interior, começava a sofrer com as crises desse novo sistema. Sérgio era o dono do único armazém da cidade, ele tentava segurar as pontas junto com seu filho Samuel, mas a nova forma...