Capítulo 17

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Pov Nyx

Oque foi aquilo?

É só isso que eu queria entender, por que eu fui lá e disse aquilo?

Oque eu estava esperando no final?

Que ela falasse oque eu precisava fazer pra deixá-la feliz?

Como se eu fosse conseguir fazer ela feliz.

Eu sou um idiota mesmo.

Por que eu tô ferrando com tudo?

-Eu não sei oque faço- digo entrando no escritório do meu pai.

-Sobre oque, exatamente?- meu pai me pergunta.

-Sobre Corália, até agora só descobri que eu sou um idiota que não sabe conquistar um fêmea, oque eu faço?

-Conquista ela- tio Cass diz, sentado no sofá.

Perai.

Ele tava aqui quando eu entrei?

MERDA

Não era para ele ouvir.

-Que ideia genial Cassin- tio Az diz, saindo das sombras.

Olha, que otimo.

Agora OS DOIS sabem também.

Aparentemente todos tinham voltado depois do jantar.

- Vocês já estavam aqui ou oque?- pergunto olhando de um para o outro.

-É meio difícil atravessar enquanto estamos dentro dessa casa, sabia?- diz tio Cass debochando da minha cara.

- Tá que seja, agora os três já sabem da minha parceira, perfeito.

-Perai, parceira?- Tio Az e tio Cass perguntam em uníssono.

-A princesa Corália é sua parceira?- tio Cass quase grita.

-Mais baixo Cassin, não é por que não dá pra atravessar aqui que também não dá pra ouvir- meu pai diz sem tirar os olhos dos papéis.

-Meus parabéns Nyx, finalmente achou sua parceira- tio Cass diz enquanto me abraça.

- Parabéns garoto- tio Az da uma batidinha no me ombro enquanto sorria.

-É agora só falta ela descobrir e aceitar ou me rejeitar de vez- murmuro, alto o suficiente para todos ouvirem.

-Ei, eu também achava que a Nestha ia me rejeitar e olha só agora como estamos.

-Eu que o diga, Gwy me deu uma boa surra pela pior burrada que fiz na vida, mas mesmo assim aceitou a parceria.

-É eu ganhei uma sapatada na nuca e um tombo na lama- papai diz olhando para mim com diversão nos olhos.

-Bom, já ganhei uma surra de humilhar qualquer um e um soco no meio da cara, quando que vem a parte da aceitação?- pergunto sentando no sofá entre o tio Cass e o tio Az.

-Calma garoto, sua hora vai chegar, ainda tem muito oque apanhar dela- diz Tio Cass levando a taça de vinho a boca.

-Mais? Desse jeito eu vou acabar quebrando um osso.

-Gwy quebrou minha mandíbula, meu nariz e meu braço quando descobriu a história do colar, acho que você aguenta alguns ossos quebrados.

-As vezes tia Gwy me dá medo, em pesar que Yvaine tem tanta força quanto ela.

-É mais fácil sua prima de espetar uma agulha enquanto ajusta uma roupa sua, sabe que só Ethan e você que adoram uma briga- diz tio Cass.

-É, vocês três também, não é por que estão velhos que caíram na rotina- digo zombando deles.

-Vou te mostrar o velho amanhã no treino garoto, e isso não é verdade, olha só para o seu pai, aquele ali nunca mais brigou com ninguém, agora só fica atrás dessa maldita mesa.

-Talvez se você fizer meu trabalho por mim eu pudesse ocupar meu tempo treinando- papai diz ao tio Cass.

-Prefiro continuar como general, mas obrigado pela oferta.

-Como se você algum dia desse conta, iria enlouquecer só de ver esse números por uma semana- fala para meu tio- quando essa história de guerra e sua parceria se acertarem eu e sua mãe tiraremos umas boas e merecidas férias- meu pai diz, se dirigindo a mim.

-Como quiser, só não garanto o quanto Lia demorará para se decidir, ela nem sabe de nada ainda.

- Não sabe ou nem desconfia?- tio Az me pede.

- Não faço ideia se ela desconfia ou não, mas até agora não disse nada.

Tio Cass fica uns 30 segundos encarando a parede até que o cheiro de sua exitação seja aparente.

-Eu tenho que ir, boa noite pra vocês e boa sorte com a princesa, Nyx.

Ele sai correndo do escritório, nem preciso perguntar o motivo.

-Eles não mudaram nada em 500 anos, é sempre a mesma coisa- tio Az fala, mas logo é ele quem encara a parede e fede a exitação- Boa noite, sorte com a conquista Nyx, mas é minha vez de ser feliz.

E lá se vai meu outro tio também correndo para chegar ao quarto que divide com sua parceira.

-O sujo falando do mal lavado- meu pai fala, eu só rio deles.

Papai tira os olhos dos papéis e encara a porta, tempo o suficiente pra eu entender  que ele e mamãe seriam outros a aproveitar a noite.

-É melhor eu ir dormir, boa noite pai, de um boa noite para a mamãe por mim.

-Boa noite, filho- ele fala enquanto eu fecho a porta.

Confesso que sinto um pouco de inveja de meus pais e meus tios e tias, não só pelo sexo, mas por ter alguém que ame infinitamente ao seu lado, ainda mais uma pessoa com a qual divide um laço de parceria.

Ter alguém que te entende, a qual você pode conversar a noite toda, e que jamais te julgará por isso, alguém que torna seu dia melhor simplesmente por existir, deve ser maravilhoso ter algo assim, espero que Lia aceitar ter essa relação comigo. Pois não sei se, caso ela me rejeite eu vou se quer ter alguém, acho impossível ser outro alguém ao meu lado.

Eu tô ferrado, minha vida está nas mãos dessa fêmea, mesmo ela sem saber disso ainda.

Me desejo de invir o quarto dela e dar-lhe um beijo, contar a ela sobre a parceiria é grande, mas o medo dela surtar ou dizer de cara um não é maior.

Será que ela aceitaria se quer me dar uma chance?

Quero mostrar a ela tudo em minha corte, quero que ela saiba cada detalhe sobre mim e também quero saber sobre a dela.

Ela nem sabe sobre nossa parceria e eu ja estou perfeitamente pronto para me ajoelhar e pedi-la em casamento.

a corte de ascenção e poderOnde histórias criam vida. Descubra agora