CAPÍTULO 19.2

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Revisado por: VitoriaCrazy

Eu respondi Gabriel, o pai do bebê de Safira, do modo correto, exatamente como ele queria e esperava, joguei minha armadilha e precisei pegar leve, ir com cautela para que não haja desconfianças e suspeitas, seu lado machão não resistia a uma conq...

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Eu respondi Gabriel, o pai do bebê de Safira, do modo correto, exatamente como ele queria e esperava, joguei minha armadilha e precisei pegar leve, ir com cautela para que não haja desconfianças e suspeitas, seu lado machão não resistia a uma conquista, mas, o lado bandido se cercaria de cuidados e paranoia, já mergulhei fundo no processo de extermínio ao fingir cair em seu papo furado de merda, simulei interesse e encantamento por suas declarações vazias, mentirosas e tediosas, aquela lenga-lenga daria certo para quase cem por cento das mulheres, era perceptível que o malandro tinha estudado a minha vida de cabo a rabo, um verdadeiro profissional.

Conversamos por horas, embarquei no jogo, contei inúmeras mentiras, para ser a isca perfeita, manipulei ao máximo a situação ao meu favor, revelei que minha relação com Henrico estava muito ruim, contei sobre a gravidez de Safira, me fiz de mulher frágil e traída, tomei muito cuidado para não entrar em contradição e tentar extrair informações no momento errado, qualquer deslize, ele perceberia a farsa e pularia fora.

A coisa esquentava rápido demais, sutilmente Gabriel era persuasivo ao extremo, sabia utilizar os melhores argumentos e também já se mostrava impaciente, queria me comer logo, e começava a me pressionar para organizar um encontro e terminar com Henrico, ainda que de modo imperceptível, enrolei bancando a sonsa, tenho coisa melhor para fazer com meu tempo. Ele escrevia todo meloso e grudento:“Não vejo a hora de ficarmos juntos para sempre.” e utilizava constantemente apelidos clichês, cafonas, irritantes e enjoativos, sem originalidade nenhuma como:“minha bonequinha” ou “meu anjinho”. Nojo. Eu sorrio com ódio.

— Pode compartilhar comigo o motivo da graça, querida? — sobressalto ao de repente ouvir a voz de Henrico, estava não absorta nisso que não percebi sua presença impactante, ergui os olhos da tela, disfarçando sorrindo desconcertada. Merda.

Engulo em seco, fui apanhada. Ele está de pé, de braços cruzados e os olhos estreitos.

— É só mia madre dramática como sempre. Ela brigou com mio padre e está querendo expulsá-lo de casa, acredita? — mandei aquela mentirada básica.

Encerro a conversa fiada enviando coraçõezinhos para Gabriel e guardo o iPhone.

— Não, eu tenho cara de idiota por acaso, Marina? Sua postura nervosa te entrega, sei que deve estar conversando com aquele puto estelionatário. — deduz esperto demais, quase me desmascarando. — Você está me desafiando, piccola, já falei para cortar contato com aquele merda, se não o fizer, terei que matá-lo.

— Você mandou que batessem no cara? — tiro satisfações e ele não nega, fica sombrio e obscuro. — Está ficando fora de controle.

A Secretária Da Máfia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora