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Eu e Renato fomos conversando sobre músicas no caminho até sua casa, logo chegamos e Renato estacionou o carro em frente a sua casa, assim que ele se preparou para abrir a porta ela foi aberta, revelando uma mulher muito bonita.

— Filho, eu deixei comida na geladeira e a Dani está lá em cima brincando, caso surja alguma emergência, tem dinheiro perto do microondas e seu pai ligou procurando por você — a mulher disse apressada enquanto andava até um carro e colocava seus brincos — A propósito, ele realmente é lindo!! — ela fez um sinal de positivo enquanto entrava no carro

— Vamos? — Renato falou um pouco tímido

— Quem é lindo? — perguntei curioso

— Um carinha aí — deu de ombros e franzi o cenho

— Que carinha, Renato? — cerrei os olhos e ele riu

— Você não faz idéia né Léo? — ele ergueu as sobrancelhas

— Não. — cruzei os braços

— Quem está parado na minha frente? — pensei um pouco antes de responder enquanto ele ria

— Eu?

— Claro né, Ruiz. As vezes sua lerdeza me assusta — disse entrando em sua casa enquanto eu o seguia

— Você fala de mim pra sua mãe? — ele assentiu com um sorriso

— Ela sempre me disse que eu era caidinho por você, mas eu nunca me tocava que ela estava certa — senti minhas bochechas esquentarem

— Léo!! — Dani desceu as escadas correndo enquanto Renato pedia pra ela ir mais devagar — Você veio brincar de boneca com a gente de novo? — perguntou animada enquanto me abraçava

— Hoje não, Dani — respondeu Renato — Mas o que acha de fazermos alguns biscoitos? — a garotinha sorriu

— Com gotas de chocolate? — disse saltitante

— Com gotas de chocolate! — afirmou seu irmão — Mas primeiro você vai tomar seu banho, quando terminar fazemos os biscoitos, combinado? — a garotinha assentiu subindo as escadas — Precisa de ajuda?

— Não, tudo bem. Eu já sou uma mocinha — ri com o comentário e Renato me acompanhou

Ele segurou minha mão e me levou até a cozinha

— Sabe... Aquilo que você falou hoje mais cedo... — ele tirou uma forma de dentro do armário e me olhou — Bom, sabe... Aquilo sobre... — que droga, eu não consigo dizer

— Que eu te amo? — assenti e ele deixou a forma de lado e de aproximou segurando a minha mão — Eu realmente te amo, Léo, eu demorei pra perceber isso mas agora eu tenho certeza — ele acariciou minha bochecha e sorriu — Eu não quero que se sinta pressionado a dizer, tá tudo bem — suspirei

— Eu não vou mentir pra você, Renato. Eu gosto de você, eu gosto muito mas eu estou confuso, eu quero ter certeza do sentimento que tenho por você antes de dizer — falei e ele me abraçou

— Está tudo bem, no seu tempo, baixinho — ele deu um beijo na minha testa e encostei meu rosto em seu peito. Tudo isso é muito novo pra mim, eu gosto sim do Renato, mas eu preciso ter certeza que eu o amo, eu quero ser sincero a partir de agora — Eu quero me desculpar... — o interrompi

— Tá tudo bem, não precisamos disso, você já se desculpou. — me afastei um pouco para olhar para ele — Vamos deixar isso pra trás, virar a página e focar no que importa agora, nós dois... — ele sorriu nossos narizes se tocaram me fazendo sorrir também, Renato selou nossos lábios mas fomos interrompidos

𝐀 𝐚𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚 || 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐋𝐞𝐨𝐧𝐚𝐭𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora