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Leonardo

Estou na casa do Bruno, ele está me contando que o Corey o chamou para sair pra se redimir do fora que deu nele na frente de todos, meu amigo está todo animado, a verdade é que ele sempre gostou do Corey mesmo que ele negasse, e eu estou feliz que ele esteja feliz mas minha mente insiste em focar no Renato

Desde nosso encontro ontem nós não nos falamos. Ele não respondeu minhas mensagens e nem foi para a aula hoje, estou realmente preocupado e até com raiva, não do Renato, e sim do meu professor de biologia.

Ele passou a droga de um trabalho que teremos que entregar amanhã, e agora eu estou aqui com o Mason ao invés de estar atrás do Renato, sempre odiei biologia.

— Você acha que ele está bem? — perguntei desviando meu olhar dos livros para meu amigo tagarela

— Quem? Corey? — ergueu as sobrancelhas e neguei

— O Renato, ele não responde minhas mensagens e nem minhas ligações

— Renato? Léo, eu to falando do Corey, você não ouviu nada que eu disse né?

— Ouvi Bruno, é que eu tô preocupado com o Renato, desculpa… — abaixei a cabeça e ele tocou minha mão

— Não se preocupa, ele deve estar bem, ele pode estar ocupado e não pode te responder agora

— Ele vai se mudar, Bruno — digo e ele franziu o cenho

— Como assim? Por que ele se mudaria? E por que não nos contaria sobre isso?

— Ele está com alguns problemas, e bom, quando se trata de se abrir, Renato Garcia não é nada bom nisso — digo

— Que tipo de problema? Pra onde ele vai, Léo? — Bruno pergunta preocupado

— Eu acho melhor ele mesmo contar isso… Mas ele vai pro Texas, e eu não posso fazer nada para impedir — meus olhos se encheram de lágrimas — Eu vou perdê-lo, Bruno

— Ei, vem cá — ele chegou mais perto e me abraçou, correspondi no mesmo segundo e não consegui segurar minhas lágrimas — Talvez tenha algum jeito de poder ficar, ou vocês podem se ver nos fins de semana, nas férias, vocês não vão perder contato, Léo, eu tenho certeza.

De repente a campainha tocou, deduziu ser Chris já que ele disse que viria para nos ajudar com o trabalho, Bruno desceu e foi atender a porta e enquanto isso tentei me recompor. Logo Bruno estava de volta no quarto e com ele estava o loiro sorridente

— Eu trouxe Donuts — Chris balançou as sacolas em sua mão e logo seu sorriso desapareceu — Você estava chorando?

(...)

Eu tive que explicar para o Chris o motivo de eu estar chorando, isso me resultou a outro choro e depois uma crise de riso pelo Bruno ter caído da cama enquanto tentava me abraçar, as vezes meu amigo é mais atrapalhado do que eu. Estamos quase terminando o trabalho, Chris está digitando coisas em seu notebook enquanto Bruno morde a ponta de um lápis e eu como o meu terceiro Donuts

— Bruno, você já matou alguém? — perguntei e rapidamente os dois me olharam como se eu fosse louco

— Que história é essa, Léo? — pergunta Bruno e Chris me olhou curioso

— Nós podíamos matar, sabe, o Renato está com problemas com o pai dele, se a  gente matar ele o Renato não precisa mais ir embora — os dois continuavam me olhando como se eu tivesse pirado — Ou podíamos contratar alguém pra fazer por nós, será que essas coisas são caras? Chris quanto você ganha de mesada? — ele começou a rir e Bruno negou com a cabeça

— Léo você pirou — afirmou Bruno voltando a fazer o que estava fazendo — Não vamos matar ninguém

— Então podemos contratar alguém para fazer? — pergunto

— Não, Léo — Bruno diz e Chris ri novamente

— Mas é uma boa opção — murmurei terminando de comer meu Donuts, ouço meu celular tocar indicando que recebi uma nova mensagem, peguei o mesmo e vi que a mensagem era de Renato, rapidamente cliquei na mesma que dizia "Precisamos conversar".





𝐀 𝐚𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚 || 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐋𝐞𝐨𝐧𝐚𝐭𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora