Roses Are Dead - Chaelisa.

Capítulo 1 - O início.

Olá querida/o/e leitor/a/e, tudo bem?

Quem fala é a autora da fic, muito prazer! pode me chamar de Yumi, já que conversaremos com frequência nos demais capítulos.

Antes de iniciarmos a história, gostaria de destacar algumas coisas:

• Essa história foi inspirada na adaptação de "The Stripper - Chaelisa" feita pela MiojoIsReal.

• A inspiração surgiu através da história e através dos comentários da fanfic citada, mas toda a história foi escrita e desenvolvida por mim.

• Esta é uma obra de ficção, nenhum fato ou dado citado é verídico.

• A história trata de temas maduros, como: sexo, drogas lícitas, palavrões, morte e situações que podem ser gatilhos. A escolha de prosseguir lendo é individual de cada um.

• Adaptações podem ser feitas, mas sob minha autorização, já que é uma história autoral.

• Se gostar, dê estrelinha, comente e me siga.

Agora vamos para o que interessa...

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× × ×

[Rosé pov]

Era uma noite fria em Seul, a cidade estava agitada e muito bem iluminada pelas luzes dos prédios. Ouvia-se as pessoas falando alto, rindo e conversando quando se passava próximo aos bares. Eu estava caminhando sozinha para casa, tentando pôr a cabeça no lugar e entender tudo que estava se passando na minha mente, e acredite, estava sendo difícil, pois era muita coisa.

Tive um dia completamente difícil hoje, e eu poderia ter optado em voltar para casa de carro, assim chegaria mais rápido para descansar, mas eu precisava sentir a brisa gelada batendo em meu rosto, precisava daquilo para me manter consciente de que eu ainda estava viva.

Hoje fazia três anos desde que Alice, minha irmã mais velha, se foi. Coincidentemente, ela partiu em sua época favorita do ano, e por isso sentir o frio era dolorosamente confortante para mim.

Até hoje eu não consigo digerir a morte de Alice, pois cresci com uma irmã ao meu lado, e do nada perde-la fez um vazio avassalador preencher meu corpo. Ela era uma mulher incrível, decidida, forte, e muito amorosa. Sempre foi meu maior exemplo, e sempre será.

Desde que Alice se foi, e eu precisei assumir seu cargo na empresa, minha vida tem sido trabalhar, dormir e beber. Esse tem sido meu ponto de escape para não sentir toda a angústia da ida dela. Tenho trabalhado duro e com muita dedicação para manter a empresa, pois sei que isso a deixaria orgulhosa.

A questão é que a morte de Alice me mudou completamente, foi repentino, e tirou de mim toda a confiança nas pessoas, intensificou a frieza que havia em mim, e me fez trancar as emoções que existiam e que poderiam ser doadas a alguém.

Nunca me abri com ninguém em relação ao que a ida de Alice me causou, e talvez isso nunca aconteceria.

[•••]

Parei em frente a portaria do meu prédio, procurando as chaves, para que eu pudesse entrar, quando rapidamente meu foco e pensamentos foram interrompidos pelo som estridente do meu celular.

Peguei o aparelho e identifiquei quem me ligava, era ela, Kim Jennie.

Jennie é a minha melhor amiga há anos, sempre estivemos juntas em todos os momentos de nossas vidas. Quando Alice partiu, ela prometeu que eu nunca estaria sozinha, e eu realmente nunca estive... Jennie cuida de mim mais do que como apenas uma amiga, ela se tornou uma irmã também.

- Alô?

- Rosie, finalmente você atendeu. Estou há horas tentando falar com você!

- Desculpe, Jendeukie. Estava tirando um tempo para mim, o dia hoje sugou minhas energias.

- Eu imaginei. Mas depois do ocorrido no cemitério, eu queria saber se estava bem, você simplesmente saiu.

- Jen, você sabe que eu não consigo ficar lá por muito tempo, meus pais gostariam, mas eu simplesmente não consigo. Eles até se preocupam, mas sabemos que não conseguem entender como foi para mim vê-la partir, foi difícil, fiz tudo e mesmo assim não foi o suficiente.

- Entendo Rosie, de qualquer forma não foi sua culpa. Não seja dura consigo mesma, você fez o possível.

- Tomara. Preciso ir agora, mas depois nos falamos.

- Tudo bem, Rosie. Se cuida, eu te amo!

- Eu te amo, Jen!

Desliguei a ligação com o coração apertado, falar sobre o que ocorreu me deixava fraca.

[ Flashback On]

Já fazem duas horas desde que Alice entrou no quarto do hospital, eu estava impaciente, ansiosa, preocupada. Meu coração parecia que iria saltar do peito a qualquer segundo.

Um simples dia, voltando para casa se tornou um grande pesadelo. Um carro entrou na nossa frente, o motorista estava completamente desgovernado e atingiu bem o lado onde Alice estava.

Foram dias difíceis até hoje, passei todos eles no hospital, esperando notícias dela. Foi traumatizante vê-la tão mal. Não importa quanto custaria, eu tentava todos os métodos, apenas para salvar Alice.

- Senhorita Park? - disse o médico que estava atendendo Alice.

- Sim? - olhei esperançosa e com os olhos lacrimejando.

- Podemos conversar em particular?

Eu assenti, e senti meu corpo tremer, minhas pernas bambearem. Alice estava bem?

E então o médico me deu a notícia. Alice não havia suportado, e ali, naquele momento, meu coração se despedaçou.

Eu tinha tentado de tudo para salva-la, eu rezava e pedia para Alice não me deixar, e o meu pior pesadelo estava acontecendo.

- Senhorita Park, está se sentindo bem?

[Flashback off]

A voz do médico se camuflou com a realidade, onde o porteiro do meu prédio me olhava paralisada em frente minha porta, um tanto quanto preocupado.

Fiquei estagnada observando o senhor de cabelos grisalhos ao meu lado, pisquei algumas vezes, até responder:

- Como?

- A senhorita está se sentindo bem? - repetiu o senhor.

- Sim, senhor. Estou apenas distraída hoje.

- É possível notar, senhorita Park. Tenha uma boa noite.

- Igualmente.

Minha noite não foi a melhor, devido as atuais circunstâncias, mas foi simples. Tomei um banho, fiz minha higiene e fui deitar. O dia tinha sido péssimo, mas nada que uma boa noite de sono não resolvesse. Já que amanhã eu teria muito trabalho a fazer.

× × ×

Espero que gostem! 💜