Capítulo 17 - Fugindo. (Continuação)

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Olá, leitores/as!

Estou lançando capítulo hoje, fora do dia, porque minha vida está muito corrida!

Então prefiro atualizar antes, do que simplesmente deixá-los sem.

Aproveitem, e espero que estejam gostando da história.

💜


× × ×

[Lalisa Pov]

A chuva havia diminuído um pouco e já estava anoitecendo. Decide acordar a loira que dormia como um anjo ao meu lado.

- Park?! - Sussurrei, enquanto balançava levemente a mulher. - Park?? - Repeti, até a mesma despertar.

- Ham? O que? - Perguntou, confusa por causa do sono. - O que aconteceu?

- Você dormiu. Mas não se preocupe, tenho notícias.

A mulher arregalou um pouco os olhos depois que notou que estava dormindo, e o pior: estava dormindo agarrada ao meu terno.

- Quais? - Perguntou novamente, ainda meio sonolenta.

- Bom, a notícia ruim é que não vamos conseguir voltar a cidade hoje e nem visitar o imóvel agora, mas encontrei este hotel e podemos nos hospedar aqui.

Rosé nada disse, e nem precisava. A sua cara de desânimo com a idéia já entregava absolutamente tudo que a mulher estava sentindo. Ela não questionou, apenas pegou suas coisas e saiu do carro.

Peguei minhas coisas e tranquei o carro, e dentro de segundos adentramos o hotel. Era um hotel muito simples, mas parecia aconchegante.

Rosé e eu fomos direto falar com a recepcionista.

- Boa noite, gostaria de uma reserva para dois quartos.

- Boa noite! - Disse a recepcionista, enquanto digitava em seu computador. - Então senhora, não temos quartos disponíveis.

- Nenhum quarto?

- Nenhum, mas posso dar mais uma olhada no sistema.

- Por favor.

Como era possível todos os quartos daquele hotel estarem cheios? Era um local mega fora de mão.

A recepcionista digitou mais um pouco.

- Então senhora, temos um quarto disponível, mas é com cama de casal.

Rosé e eu nos entreolhamos de forma intensa.

- Senhorita, não tem um quarto disponível com camas de solteiro? - Disse Rosé, quase implorando para a moça.

- Desculpe, senhora! Temos apenas esse no momento.

Rosé respirou fundo e se afastou da mesa da recepcionista.

- Só um segundo. - Disse a recepcionista, antes de ir atrás da loira.

Eu estava em um conflito interno sobre aquela escolha. Eu realmente não queria dividir uma cama com Rosé, e ela obviamente, também não queria.

- Está tudo bem? - Perguntei, me aproximando da mulher.

- Está sim. O que faremos? - Ela foi direta.

- Sinceramente, não sei... - Disse, enquanto sorria amarelo para ela.

- Bom, por mais que seja completamente insuportável essa idéia e ser a última coisa que eu gostaria de fazer da minha vida, eu acho que estamos muito cansadas e precisamos descansar. - Rosé me olhou brevemente. - Estamos encharcadas, se não nos trocarmos, vamos adoecer.

 Roses Are Dead  - Chaelisa.  Onde histórias criam vida. Descubra agora