PILOTO

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Hey!!! Bem vindos a minha nova fic!

Sei que não terminei Dear Majesty ainda, mas não tô tendo criatividade nenhuma para escrevê-la.
Essa fanfic vem sido feita por algum tempo, mas só agora que tive culhão o suficiente para posta-la hahah.

Provavelmente vou intercalar os capítulos de Dear Majesty com essa fic aqui.

NÃO DESISTAM DE MIM!!!

Enfim... Boa leitura XD

Bem vinde a MINE

POV Sina

Mas um dia normal em Oregon City.

Cinco e meia.

Lá estava eu, olhando para o teto enquanto escuto música em meus fones de ouvido e brinco com o cubo mágico em minha mão. Deitada em minha cama, olho para a janela recém aberta ao meu lado.

O sol estava ligeiramente começando a aparecer.

Ao meu redor? Uma bagunça. Livros jogados em todos os lugares possíveis de meu quarto, CDs, meu violão. Em minha escrivaninha estava vários papéis da escola, todos jogados e desorganizados.

Minha mãe me mataria se visse essa bagunça: "Como você consegue viver nesse chiqueiro, Sina?" ela falaria, enquanto jogava um pano de chão em minha cara. Sinto saudades de nossas conversas, de sua risada...

A vida é algo tão difícil e complicado, mas conseguia ficar milhões de vezes melhor com ela.

- Sina. - meu padrasto bate em minha porta, me fazendo voltar a realidade onde estava. - Escola!

- Estou indo!

Levanto de minha cama e vou em direção ao meu banheiro, com a ponta dos pés para não pisar em nada. Após escovar os dentes, passo pelo entulho de coisas em meu quarto e chego em meu armário. A melhor coisa que o Ensino Médio me proporcionou foi poder usar roupas normais. Aquele uniforme era horrível.

Visto meu moletom cinza e meu shorts. Coloco meus sapatos sem cadarços que, com toda a certeza, foi a melhor compra que já fiz, e desço as escadas em direção à cozinha.

Pego uma banana que estava na jarra em cima da mesa e coloco uma das alças de minha mochila nas costas, abrindo a porta de casa logo depois.

- Não vai comer mais nada? - meu padrasto pergunta antes de sair.

- Não estou com fome, Sr. Maxwell.

- Já falei que não precisa me chamar de senhor.

- Desculpa, senhor. - dou um sorrisinho brincalhão e saio de casa, correndo em direção ao ponto de ônibus antes que ele passe.

Em meio de longos suspiros, consigo chegar ao ônibus a tempo. Procuro um assento e me deparo com um único restante. O do lado do queridíssimo Noah Urrea.

- Parece que você só terá um lugar para se sentar, não é? - o garoto diz com um sorriso que realmente me dava vontade de matá-lo.

- Prefiro ficar de pé. - digo, virando de costas para o rapaz.

- Pare de frescura, Deinert. Eu não sou uma pessoa tãooooooo chata assim. - olho para ele com sarcasmo. - Talvez eu seja, mas prometo não falar com você durante o trajeto.

Ele levanta de seu assento e aponta para o local onde estava sentando, deixando claro que queria que eu sentasse do lado na janela.

- Que monstro te mordeu hoje, Urrea? - digo, enquanto sento na cadeira, nem um pouco confortável, desse ônibus.

- Nenhum, só estou sendo um cavalheiro. - ele senta ao meu lado.

Acho o comportamento dele estranho, mas não julgo.

Aproveito para pegar meu celular e os fones de ouvido dentro de minha mochila, colocando-os em minhas orelhas e me virando para a janela. Lost in Japan, do Shawn Mendes, ecoava pela minha cabeça. Tento me concentrar na música e na paisagem do trajeto, que não era uma das mais bonitas.

*

- Hoje vamos falar da famosa arte barroca. Este movimento artístico teve início na Europa, no século XVI.
-
Mais um dia de aulas totalmente insuportáveis que não vão adicionar nada na minha vida. Quinze minutos do professor falando e sinto que já se passaram cinco horas.

- Sina. - lá vem. - Como a aluna muito dedicada que você é, poderia me responder o que caracteriza a arte barroca?

- Esse movimento artístico é caracterizado por ser uma arte rebuscada, cheia de ornamentos. É bastante visto em igrejas e estruturas religiosas, professor.

- Parabéns, querida. Seguindo o ótimo exemplo da senhorita Deinert, a arte barroca é, resumidamente, estruturas antigas e chiques.

- "É bastante visto em igrejas e estruturas religiosas, professor." - Sabina Hidalgo, mais uma vez para acabar com a minha vida, repete o que eu falei segundos atrás com uma voz de deboche, fazendo as suas amiguinhas rirem que nem cabras.

- Senhorita Hidalgo, já não conversamos sobre esse comportamento um quanto como maldoso em minhas aulas?

- Senhor Johannes, eu realmente não me importo. Acho sua aula um saco e, em todas as oportunidades que eu puder zombá-la, eu vou.

Sabina era o exemplo de pessoa que queria ser.

Bonita e popular, fala tudo que pensa sem medo. Todos ao seu redor a amam, mas temem por ser tão poderosa. Cogitada por todos os garotos da escola, Hidalgo era uma verdadeira rainha.

O barulho estridente do sinal escolar corta meus pensamentos. Os meninos correm em direção à porta, nem parecem que são, praticamente, maiores de idade. Arrumo as coisas em minha mala e me despeço do professor.

Ando pelos corredores movimentados e ensurdecedores, com um andar rápido, com o objetivo de chegar o mais rápido possível na biblioteca.

- Sina! - escuto uma voz vindo em minha direção.

Perfeito. Era o que eu mais queria, alguém para conversar comigo e encher meu saco.
Olho para o lado e vejo Beauchamp, o típico nerd solitário que só pensa em jogar videogame.

- Oi, Joshua. - respondo gentil, dando um leve sorriso para o loiro.

- Por acaso você viu o Noah hoje? Não o acho em lugar nenhum.

- Provavelmente fugindo de você. - ele me olha confuso. - Não se preocupe, ele faz isso com todo mundo. Não quer ser visto conversando com pessoas não populares para não perder sua reputação, você sabe...

- Ah, sim... Sei. - o loiro parecia decepcionado, realmente gostava de Urrea e queria uma amizade com o rapaz. - Vou te deixar em paz, então. Te vejo amanhã.

- Até. - aceno para ele e continuo meu trajeto em direção à biblioteca.

MINE // Siany Fanfiction (em pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora