MINE // Siany Fanfiction (em pausa)

PERIGO

VOLTEIIIIII!!!

Desculpa a inatividade gente :(

Tô tendo muita coisa escolar pra fazer já que é final de ano.
Mas vou tentar postar mais vezes os capítulos aqui E nas outras fanfics.

Por favor COMENTEM. Sério, comentem cada parágrafo. Gosto de ver a reação de vcs!!! E isso me motiva DEMAISSSSS!

E não se esqueçam de votar na estrelinha, ajuda muito XD

Enfim... Boa leitura :)

POV Sina

- Hoje vamos falar sobre Pop Art. Sina Deinert - merda, obviamente ele tinha que falar meu nome. - Pode explicar para sala o que significa esse conceito?

Já são uma hora da tarde, horário em que Any sai de sua sala. Sim, meio que stalkeei ela nesses últimos dias... Mas não importa, precisaria sair dessa aula e ir para o estacionamento o mais rápido possível. Tinha que inventar uma desculpa...

- Sina Deinert?

- Sinto muito, professor. Estou um pouco avoada. Posso ir ao banheiro?

As pessoas situadas na sala, incluindo o professor, riem um pouco. Qual é o problema desse povo?

- Essa realmente é a melhor desculpa que você conseguiu pensar? Senhorita Deinert... Se não sabe a resposta, simplesmente não responda.

- Pop Art é um movimento artístico surgido na década de 1950, e se caracteriza pela reprodução de temas relacionados ao consumo, publicidade e estilo de vida americano. - o rosto alegre do homem se fecha rapidamente. - Posso ir ao banheiro agora, professor, ou minha desculpa continua sendo insuficiente para o senhor?

Vejo os alunos da sala chocados e um olhar, vamos se dizer, raivoso vindo da Sabina até mim. Achava mesmo que você era a maioral, senhorita Hidalgo?

- Vá, Deinert. - o homem aponta para a saída e me lança um olhar escuro, fechado.

Levanto de minha carteira e vou em direção à porta, fechando-a logo que saio do local.

Precisava encontrar Any.

Corro em direção ao estacionamento o mais rápido que posso. Chego ofegante e olho para frente. Onde está a cacheada? Ela sai, todos os dias, nesse horário. Será que já foi embora?

Passo meu olho por todos os veículos do local, em busca da Honda da mesma. Felizmente, acho a correta ao ler a placa de uma delas (sim, memorizei a placa da moto da Any) e vou me apoiar na mesma.

O que falaria para a morena? Será que ela me ignoraria?

Resolvo ligar para Josh. Precisava falar com o mesmo.

- Alô? - o loiro exclama indiferente.
- Hey, Josh!
- Sina, que porra?!
- O que, doidão?
- Você nunca me liga. Só quando tá fazendo merda... O que foi?
- Ah... É que... Nada de mais. Só queria falar contigo. - digo a última frase em tom sorridente e infantil.
- Sina Maria Deinert. - ele fala grave e soa amedrontador.
- Estou apoiada na moto de Any esperando ela sair da escola.
- MAS QUE CARALHO?
- Quero ver ela e... Sei lá, conversar...
- VOCÊ TEM MERDA NA CABEÇA?!
- Qual o problema disso?
- Caralho... Você é louca não é possível...
- Me explique melhor... - digo em um tom provocativo. Ouço o mesmo bufar.
- O que você está fazendo aí, Deinert?
- Já falei, esperando a Any.
- Para que?
- Conversar? - falo como se fosse óbvio.
- Sobre o que?
- É um interrogatório agora, senhor Beauchamp.
- Sobre o que? - o loiro repete, agora mais grave e seco.
- Não sei ainda.
O silêncio toma conta da ligação.
- Te odeio, Sina.
- Também te odeio, marrento.
- Você não tem amor a vida, né?
- Talvez não...
- Sina é sério... Nem conhece a garota direito.
- Eu a vi quase sendo morta, Josh!
- E?
- Sei lá... Sinto que devo-a alguma coisa.
- Não! Você não deve porra nenhuma, Deinert!
- Mas eu sinto que...
- Eu não caio nessa ladainha gata. O que foi? Achou ela bonita?
- Não. Quer dizer... Sim. Mas isso não tem nada haver.
Josh bufa novamente.
- Juro...
- Não é nada demais, prometo.
- Você só arranja encrenca, Sina...
- Eu sei. - digo rindo.
- Não é engraçado. - o mesmo responde ranzinza.
- Para com isso, você é meu pai agora?
- Não, mas sou seu melhor amigo e me preocupo com você!
- Own!
- Sina...
- Que fofooooo.
- Deinert, não tô brincando.
- Você se preocupa comigo! Que gracinha...
- Vai se fuder!

Rio alto.

- Filha de uma puta!

Não tenho tempo de virar para a direção que ouvi a voz. Sou puxada pelo braço e jogada numa parede, logo depois sentindo uma mão prensar meu pescoço na mesma. Meu celular cai diretamente no chão.

Pepe.

- Foi você, não foi, sua vadia? - seus olhos ferviam, pareciam estar em chamas.

- Sina? - escuto Josh falar do outro lado da ligação.

- D-do que e-está falan-falando? - digo, com muita dificuldade. A quantidade de ar em meus pulmões ficava cada vez mais escassa.

- O alarme! Você apertou ele, ouviu minha conversa com Gabrielly.

- SINA?! - a voz robotizada do loiro ecoa novamente.

Tento falar algo, mas sou prensada com mais força na parede, me fazendo gemer de dor.

- Você não tem ideia no que se meteu, mocinha...

- Larga ela, seu filho de uma puta! - escuto uma voz feminina, mas não consigo decifrar se é de Any.

Minha cabeça pulsava e minha visão estava ficando turva. Preciso de ar.

- Disse para largá-la, Pepe. Agora!

Vejo a morena puxar algo de seu bolso, mas não consigo ver nada com clareza nesse momento.

- Seu vagabundo.

Ouço um barulho muito forte e, logo depois, sou largada e caio no chão, um pouco atordoada.

- Merda, merda. Você está bem?

Vejo a silhueta desfocada da cacheada em minha frente, tocando em minha coxa. Estava sentada no asfalto, apoiada totalmente na parede.

- Está me escutando? - sinto a mão gélida de Any ir de encontro com meu rosto, levantando o mesmo para encará-la.

- S-sim.

- Oh, meu Deus. - ela suspira, aliviada. - O que aquele idiota pensa que estava fazendo?

Esfrego um pouco meus olhos, e minha visão, lentamente, começa a voltar ao normal.

- Vamos, rápido. Antes que algum segurança veja.

Vamos aonde?

Antes de conseguir raciocinar, Any me pega no colo e me coloca encima de sua moto.

Espere... COMO ASSIM?

- Já andou de moto alguma vez? - a morena diz, subindo no veículo logo em seguida.

- Não.

- Segure bem forte em minha cintura, ok? - ela coloca minhas mãos no seu quadril. - Vou o mais devagar que posso.

Gabrielly dá partida com sua motocicleta e logo me vejo saindo do local com a mesma.

No caminho, fico raciocinando. Onde caralhos ela está me levando? Como Pepe descobriu que eu fui a pessoa a apertar aquele alarme? Será que Any sabe que eu ouvi toda a sua conversa com o filho do prefeito?

Muitas perguntas sem respostas...

Ainda.