A Nossa Era

Capítulo VII - Saudades de Tudo que Ainda não Vivemos Parte 2

Kagome POV

Caminhamos quase por uma hora até chegarmos em um penhasco que ficava próxima as termas. Ao topo me deparei com uma vista incrível, InuYasha me abracou por traz ao me ver deslumbrada com a paisagem.
-InuYasha, o que tem feito por aqui?
Perguntei no intuito de iniciar uma conversa. -Hum... não temos muitos inimigos por aqui, então acompanho Miroku em seus exorcismos...
InuYasha foi bem específico, mas respondeu o que eu desejava ouvir, ele tinha uma vida relativamente pacífica e quase humana no vilarejo. Não sabia exatamente o que iria acontecer comigo daquele momento pra frente porém, estava feliz e otimista por estar na era Feudal co InuYasha.
Meus sapatos não eram apropriados para aquela caminhada e há estavam me matando, resmunguei de dor ao tirá-los.
-Kagome, está tudo bem?
Perguntou preocupado ao perceber o meu incomodo.
-Sim, não se preocupe acho estão um pouco apertados.
Disfarcei
-Estamos bem perto das termas, você pode mergulhas seus pés em águas quentes, vai aliviar um pocou.
Indagou preocupado.
Há muito tempo eu não ia as termas e esse era um dos meus melhores momentos na era feudal.
-Essa é uma ótima ideia!
Afirmei alegre em pensar no alívio ao meus pés que aquelas águas quentes iriam causar.
-Eu te carrego até lá.
Subi em suas costas em uma experiência nostálgica e em alguns saltos chegamos à beira das águas termais.
Sentei em uma pedra e pus meus pés na água sentindo o alívio que eu tanto almejava.
-Que delícia!
Acrescentei contente.
Gostaria muito de mergulhar, mas como faria com InuYasha ali olhando, e também não poderia pedir licença para ele nesse momento, não depois de tudo que aconteceu, então tomei uma decisão.
Já que essa seria uma coisa que aconteceria mais cedo ou mais tarde, então que seja logo agora a final, quanto tempo mais pretendíamos esperar para nos tornarmos um do outro.
-InuYasha!
Ele estava a alguns metros de distância. Chamei com seriedade na voz olhando para o movimento que a água fazia ao mover meus pés.
-Sim Kagome!
O hanyou se pôs de pé ao responder.
-Eu quero entrar na água!
Afirmei num tom baixo o tímido.
-Eh... bem, eu vou...
-Você vem comigo?
O interrompi estendendo o convite até ele.
-Mas é que...
Antes que InuYasha protelasse novamente, tirei meu suéter ficando só com um sutiã de um fino tecido branco quase transparente, InuYasha ficou estático e boquiaberto, seu rosto enrubesceu completamente me fazendo arder de vergonha, quase recuei mas conclui que já esperamos por um momento a sós por tempo suficiente.
Tirei minha saia de costas para ele, facilitando um pouco mais as coisas. Logo em seguida me livrei rapidamente das peças íntimas e mergulhei meu corpo até os ombros, respirei fundo e esperei alguns minutos mas InuYasha não havia aparecido.
-Você não vem?
Rebusquei.
Segundos depois pude sentir a água se mover atrás de mim, um arrepio subiu em minha espinha e precisei me concentrar nos próximos passos. InuYasha afastou meu cabelo da parte esquerda de meu pescoço, me abraçou os por trás posicionando seu queixo no meu ombro.
-Você é muito bonita Kagome!
Percebi que ele inclinou seu corpo para que somente seu peito colasse nas minhas costas e seus braços me envolviam na altura dos ombros. Tomei coragem e me virei de frente para ele, sua expressão era um misto de choque com algo mais, InuYasha tentou evitou olhar para o meu corpo mas parecia algo impossível então logo me tomou os lábios gentilmente, suas mãos que estavam em meus ombros escorreram até meus cotovelos e de lá migraram em fim para minha cintura me fazendo sentir arrepios, o beijo se intensificou e nossos corpos se chocaram de vez, InuYasha rosnou com o toque, sua mão subiu pelas minhas costelas até chegar a base dos meus seios, pude sentir seus polegares roçarem levemente a baixo dos mamilos. Era uma sessão muito prazeroso e deixei escapar um gemido. O beijo ficava cada vez mais intenso até não caber mais em nossas bocas, descendo pelo meu queixo até chegar em minha clavícula, suas mãos desceram até meus quadris e me puxaram colando aos dele, pude sentir seu membro rígido rossar próximo a minha intimidade. Gememos simultaneamente reagindo ao contato e me fazendo delirar.
-Ka... gome!
InuYasha chamou meu nome no pé do ouvido com a voz rouca e ofegante.
-Inu... Yasha!
Também ofegante respondi de maneira arrastada
-Está tudo bem... se...
InuYasha parecia receoso naquele momento então o abracei com as pernas e passei a beijar seu pescoço arranhado levemente suas costas, o fazendo se contorcer e rosnar de prazer. Então olhei em seus olhos, estavam entreabertos e tinha uma linda expressão de prazer.
-Eu quero muito fazer isso InuYasha!
Disse olhando em seus olhos, minha voz soou rouca. InuYasha me encarou sério e me beijou ferozmente, suas mãos percorreram todo meu corpo e estacionaram espalmadas em meus seios fazendo movimentos circulares, seus quadris passaram a movimentar se em busca de minha intimidade. InuYasha me pressionou contra uma pedra erguendo meu corpo e abocanhado meu seio direito, massageando e consumindo meu mamilo. Gemi mais alto e num tom agudo, InuYasha rosnou reagindo ao meu gemido e me beijou a boca ardentemente.
Foi numa breve pausa que InuYasha perguntou com os olhos se poderíamos em fim chegar às vias de fato, eu assenti com um breve sorriso travesso, ele tocou minha intimidade com a palma de dois dedos e fez um movimento de sobe e desce superficialmente, todo meu corpo estremeceu. Ergui o rosto para o céu, fechei os olhos e minha boca entreabriu soltando um longo gemido, InuYasha repetiu o movimento por alguns minutos observando minhas reações, sua expressão era extasiante e parecia se divertir com aquilo. Num certo momento ele encaixou seu membro duro em minha intimidade, movimentando seu corpo suavemente de maneira que somente uma pequena parte penetrasse, soltou um rosnado e seu corpo estremeceu, era tão prazeroso quando o toque. Depois de algumas suaves estocadas InuYasha resolveu ir mais fundo gradativamente até atingir uma barreira, seus olhos abriram totalmente ao perceber o que aquilo significava, não deixei que ele recuasse e empurrei meu corpo contra o dele causando o rompimento do hímen, senti uma pontada de dor e cravei as unhas em suas costas, InuYasha me beijou a boca e acariciou meu rosto de maneira cuidadosa e apaixonada, permaneceu um tempo dentro de mim para que eu me acostumasse com aquilo. Passei a movimentar meu corpo na iniciativa de retomar de onde paramos. A expressão de InuYasha mudava a cada movimento, o hanyou entreabriu a boca ofegante e seus olhos estavam quase fechado. Ele pôs as duas mãos em minhas nadegas com firmeza e empurrou seu corpo contra o neu com mais força e velocidade. Era uma sensação única e inenarrável, gemi irregularmente. Seu corpo estava rígido e seus caninos mordiam seu próprio lábio inferior, pude sentir seu membro pulsar em minha intimidade. Trocamos um olhar de êxtase e tremíamos de tesão no momento em que chegamos ao ápice. InuYasha abriu a boca soltando um longo rosnado de prazer. Nos abraçamos ainda em movimentos suaves até sessar. Estávamos exaustos, ofegantes, trêmulos e muito suados. Permanecemos abraçados por um tempo para recuperar o fôlego. InuYasha se desvencilhou sutilmente do abraço e olhou em meus olhos perplexos com a dimensão do que havíamos acabado de fazer. Sorri deixando escapar uma breve gargalhada demonstrando o quanto estava feliz, sua expressão mudou de choque para um sorriso esplêndido e radiante. Ficamos nos admirado por alguns minutos entre, caricias beijos e sorrisos sem dizer nenhuma palavra até um espirro meu interromper o momento.
-Minha Kagame, acho melhor sairmos da água, está esfriando e você pode pegar um resfriado.
Já estava anoitecendo e eu não havia percebido, InuYasha enxugou suavemente o meu corpo com seu manto pele de rata de fogo e vesti minhas roupas novamente.
-Vamos para casa!
Indicou InuYasha com naturalidade.
Já em suas costas fiquei imaginando sobre que tipo de casa ele estaria se referindo. Chegando ao vilarejo, avistei um grupo de pessoas acenar. Eram a Vovó Kaede, a pequena Rim, Miroku, Sango, Shippo e Kirara. Levei um choque ao imaginar que eles perceberiam o motivo pelo qual sumimos o dia todo e meu rosto queimou de vergonha.
-Oi!
Acenei de volta como se nada tivesse acontecido afinal, eu estava com muita saudade de todos.