Chapter thirty-one

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Com Maria Luísa...

As coisas estão mais leves agora, anunciamos a gravidez da nossa pequena Maitê.

Sim, vamos ter uma menina. A soma do nosso amor só se multiplica.

O time não passa por um momento bom, hoje tem jogo contra o inter e é de extrema importância um resultado positivo, os meninos estão esforçados mas precisam de confiança, principalmente da torcida.

Como de costume, eu e minha companheira Liv vamos juntas para mais um jogo! Sigo tentando fazer ela me contar o que rola entre ela e o Everton.

Maria: Sogra, tem certeza que quer ficar segurando ele? não quer que eu pegue um pouco? -conversei com minha sogra que negou, ela é um grude com o Matteo. E em seguida me sentei ao lado da Liv que trocava mensagens com o camisa 11 do Grêmio.
Lívia: Jogo tenso amiga - ela desviou um pouco a atenção do celular e roubou um pouco da pipoca do meu cunhado que mostrou a língua para ela, esses dois me divertem muito, o dia todo brigando.
Maria : Duas crianças gente -desviei um pouco a atenção do jogo e gargalhei com os dois. Até ouvir a torcida gritar um pouco mais alto.

O juiz tinha marcado pênalti a favor do Palmeiras, e no meio da confusão expulsando Edenilson, que provavelmente deve ter ofendido a arbitragem, já que o lance do pênalti foi do Cuesta.

Gabriel: Edenilsoooon, 41 anooooos! - meu cunhado falou zoando assim que viu o jogador do inter descer para os vestiários, arrancando a gargalhada de todos ao redor.
Lívia: Aí Gabriel, cala a boca - minha melhor amiga como uma boa Colorada revirou os olhos com o comentário do Gabriel.

Sempre fico tensa em lance de pênalti, ainda mais quando o Rapha bate.
Respirei fundo e fechei os olhos, fiz minha rápida reza e ouvi a torcida gritar.

Era gol. Era dele.

O jogo acabou com uma vitoria do Palmeiras, ficamos esperando o Rapha e o Gu no estacionamento, Matteo já estava no décimo quinto sono dele mas é certeza que quando ouvir a voz do pai ele acorda. Lívia aproveitou para conversar um pouco com o Yuri Alberto.

E minutos depois meu noivo estava vindo até nossa direção com o troféu de craque do jogo na mão e um sorriso enorme estampado no rosto. Sorriso de alívio, de felicidade.
Não pensei duas vezes e corri até ele, que me abraçou bem forte. Era nítido a felicidade dele!

Maria : meu craque do jogo ‐dei um beijo nele assim que me colocou no chão.
Raphael : Nada seria possível sem vocês, sem o seu apoio, sem nossos filhos!
Maria : Eu te amo, Raphael Veiga -selamos nossos lábios ali mesmo, me tornei o que mais temia, a pessoa que vive momentos românticos de filmes.

The best part of me | Raphael VeigaOnde histórias criam vida. Descubra agora