Sweet Red Life 2 🍷🎤 [sope/yoonseok]

10. O cunhado que fez uma visita e nunca mais foi embora

Pude matar um pouquinho a saudade de escrever um amorzinho Yoonmin 🐱❤🐥 Acho incrível como a Yoonji serve bem nas fanfics 😁

O cunhado que fez uma visita e nunca mais foi embora. Capítulo 3  

[YOONJI P.O.V.]

No dia anterior ao Festival...

A solidão do hospital tornou-se insuportável depois que o meu irmão foi embora. 

Eu sabia que me comunicar com Park Jimin escondido do Guinho era um risco para os planos, mas meu irmão também vivia cheio de segredos comigo ultimamente. Além disso, só de pensar em Jimin, a tristeza ia embora. 

 Usei o segundo chip do celular para enviar uma mensagem ao Oppa e fiquei torcendo para que ele aceitasse. Alguns minutos depois, a beldade estava online e me respondeu. 

Conversamos por quatro deliciosas horas... Ele pareceu alguém sincero e descomplicado, demonstrou o quanto gostava de falar comigo online e disse que pessoalmente, eu era ríspida com ele.  

Quando desligamos, a minha natureza indomável me dizia que eu precisava sair daquela ressaca da vida. E se eu fugisse do hospital por algumas horas? Impulsivamente, enviei uma mensagem a Jimin dizendo que gostaria de encontrá-lo no Festival e que lhe mostraria um outro lado meu, mais amigável.  

No dia seguinte, esperei virem recolher a louça do almoço e me dirigi com pressa ao banheiro, onde me lavei e me maquiei. Retirei um casaco do armário, peguei o dinheiro escondido no ursinho de pelúcia e andei determinada até a porta principal. 

Deixei o hospital sem dificuldade, pois havia uma vigilância mais rígida apenas para criminosos internados e pessoas acompanhadas de crianças. 

Enquanto esperava por Jimin, me juntei a um grupo infantil que sacudia bambolês freneticamente em seus quadris, fazendo o que podiam para não deixá-lo cair. 

Quando soube que valia um prêmio dinheiro, eu entrei na fila para participar. 

O organizador me analisou dos pés a cabeça: 

-- Quantos anos você tem? A idade máxima é quatorze. 

-- Tenho quatorze - disse com uma atitude convicente.

Ele hesitou, mas acabou aceitando minha inscrição e explicou as regras.

-- Quem conseguir girar dez minutos recebe mil wons; 15 minutos; 5 mil e o vencedor embolsará 10 mil wons. 

Eram dez concorrentes por vez. Eu estava a postos, aguardando o som do apito. Ao sinal, botei meu quadril para trabalhar obstinadamente, fingindo estar sozinha no quintal de casa e não na frente de tantos desconhecidos que riam do meu gingado desajeitado. 

Aos poucos, vários bambolês foram caindo, restando apenas três concorrentes. O garoto do bambolê verde me encarava desafiador e girava seu aro tão rápido que me deixava tonta. A segunda oponente era a mais focada. Ela detinha a maior torcida, mas o seu bambolê era laranja, uma cor que não combinava muito com o sucesso.