12.1 Dating from Home: pt. II

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[YOONGI P.O.V.]

Dentro do carro, a caminho da casa de Hoseok, eu conduzia com uma mão e com a outra, pressionava uma compressa com gelo contra a bochecha. Quando o semáforo fechou, passei a pomada cara do Jin no hematoma, pois um rosto machucado não iria me impedir de viver o meu momento.

Havia um carro enguiçado na via expressa responsável por uma irritante lentidão do tráfego.

-- Quero te ver, Hoseok-ssi... que inferno! - eu praguejei, ultrapassando perigosamente um veículo, quase atingindo a lateral de outro.

Dobrei a esquina da rua onde o condomínio de luxo se localizava, percebendo o meu humor melhorando a cada segundo.

Finalmente cheguei. Vê-lo de pertinho era tão bom. Hoseok conseguia ser ainda mais lindo pessoalmente do que em minha imaginação.

-- Desculpe o atraso. Espero que você não tenha esperado muito.

Estendi a mão informalmente, à espera do caloroso aperto.

-- O que aconteceu com seu rosto? - Havia ternura em sua voz além da gentil preocupação? Ou era apenas o meu coração tentando me enganar?

-- Ah... isso? uma briguinha boba no trânsito - minimizei, contando uma mentirinha.

Estremeci de leve quando ele tocou o meu queixo com a ponta dos dedos e virou gentilmente meu rosto para examinar o hematoma.

-- Agradeço por ter vindo. Algumas esperas valem a pena.

Hoseok disse aquilo com a fala macia como uma carícia, aumentando meu ímpeto de estar com ele.

-- Eu trouxe vinho - falei nervoso e rápido, lhe entregando a garrafa.

-- Ótimo. Vamos sentar na sala e abrir esse vinho.

Andei atrás dele no corredor até a sala como um cãozinho, atraído pelo seu magnetismo.

A casa estava estranhamente silenciosa, sem barulho da habitual bagunça infantil.

-- Onde está o seu adorável bebê?

-- Ah... ele está na casa de um amiguinho.

"Yes! Ele quer ficar a sós comigo!" - comemorei internamente.

-- Ah, é? O que vai acontecer aqui que uma criança não pode ver? Vai me matar? - eu brinquei, completamente em pânico.

-- Você vai saber logo - ele piscou de modo conspirador.

Meu queixo caiu levemente e meu corpo acendeu labaredas em todos os lugares quando ele abriu um sorriso de derreter corações.

-- Sente-se. Vou buscar as taças e alguns petiscos. O almoço vai atrasar um pouco - ele se desculpou apertando os lábios, formando adoráveis covinhas de frustração perto da boca.

-- Tudo bem, algumas fomes podem esperar, outras não - eu sorri torto para ele, tentando seduzi-lo.

-- Isso aí! Esse é o espírito! - ele replicou com efusiva admiração.

Eu nunca transei com alguém tão alegre e vibrante antes e tinha receio de não dar conta do furacão Jung, mas a ideia de dar o meu melhor por ele me excitava - Céus, o poder da imaginação me fazia suar.

Jimin surgiu de repente, me assustando:

-- Você por aqui? Aconteceu alguma coisa com a Yoonji? - exigiu saber com a voz carregada de ansiedade.

Pedi que falasse baixo com um gesto. Hoseok não podia ouvir nada. Uma expressão de espanto surgiu no rosto do Park quando o puxei para um canto:

-- Esperava que você não me reconhecesse... - cochichei.

Sweet Red Life 2 🍷🎤 [sope/yoonseok]Onde histórias criam vida. Descubra agora