Capítulo 31 - Porrada, drama, sushi e bebida

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POV. Cheryl

Depois de uma feriado maravilhoso, apesar dos apesares, voltamos pra casa na tranquilidade que fomos, agora do feriado só restava saudades, fotos MUITAS FOTOS que tirei de tudo e algumas lembranças que compramos por lá e claro o meu ódio mortal que aumentou ainda mais daquela que eu vou começar a chamar de Voldemort e não citar o nome. Tirando isso a semana passou bem rápido já que ela começou na terça. Antes disso deixa eu contar um resumo do nosso último dia em Canoa. Fomos a praia novamente, dessa vez fiz a Toni desligar o celular pra não ser encontrada por suas amigas, tiramos fotos, tomamos agua de coco, pegamos um bronze (na verdade a Toni pegou, por que no meu caso nem passando óleo de cozinha eu fico bronzeada, branca forever), andamos pelas ruas de Canoa tiramos muitas fotos e fomos almoçar no restaurante que a Lígia trabalha, ela e a Toni ficaram super amigas, Toni ofereceu até estadia caso ela chegasse a vir pra Fortaleza, voltamos pra pousada fizemos um amorzinho (amorzinho? Nossa que gay) transamos um pouco e a noite fomos ver algumas outras belezas do lugar, na segunda viemos embora e fim.
O resto da semana eu passei em um estresse sem fim, tava querendo matar todo mundo, outro dia cheguei da rua e fui entrar no elevador, dei de cara com quem? Com o Voldemort, pra eu não soltar um avada kedavra na cara dela, preferi ir de escada, tadinha da Toni que me aguentou esses dias, quis bater nela sem motivo, chorei assistindo as vantagens de ser invisível, quebrei um prato e ainda não sei por que, sério eu não estava normal. Depois eu descobri que tudo não passava de TPM, finalmente eu fiquei menstruada depois alguns meses, não que eu estivesse sentindo falta, pelo contrário, mas né? Uma hora tinha que vir. É claro que depois disso a minha namorada merece um prêmio por ter me aguentado na pior tpm que já tive na vida. Depois de pensar muito no que eu poderia fazer sem envolver sexo, já que não vai rolar comigo assim, o que podemos fazer? Decidi aprender a fazer a comida preferida dela e fazer uma jantarzinho romântico pra nós duas, olhando alguns tutoriais e receitas eu finalmente ACHO que aprendi a fazer sushi, fui em uma loja especializada que vende tudo pra fazer comida japonesa e mão na massa, claro que eu não ia conseguir essa proeza sozinha, mas eu não podia contar com ninguém já que ninguém sabia do meu relacionamento com a Toni, ninguém além de uma pessoa.

- Cabeção? – Liguei pro Archie

- Oi minha princesa sumida. – Respondeu ele do outro lado da linha.

- Príncipe estou precisando de ajuda.

- Ah meu Deus no que você já se meteu? – Disse ele já surtando do outro lado da linha.

- Calma, não é nada, só estou precisando de um copiloto na cozinha, quero fazer um jantar aqui em casa e você sabe que eu sou meio um desastre na cozinha, né?

- Meio é bondade sua. – Disse ele rindo

- Vai se foder moleque – Falei rindo também – Vai me ajudar ou não?

- Sempre as ordens, casa da Toni em 40 minutos no máximo, ok?

- Ain te amo, vem mesmo – Falei

- Eu sei que você me ama.

- Archie, eu não entendo nada de vinhos compra um bem gostoso pra mim?

- Pode deixar.

Ele desligou e mais ou menos uma hora depois ele estava na portaria, e eu já estava ficando louca sem saber por onde começar, quando ele chegou e viu o estado da minha cozinha, se duvidar tinha arroz no teto, ele começou a rir e eu tive uma crise de riso junto, rimos tanto que senti a minha cabeça doendo de ta rindo, e só depois de alguns minutos consegui tomar folego e parar de rir.

- Meu Deus do céu Cheryl como você pode ser tão linda e tão desastrada a ponto de... – Falou ele encarando a cozinha – Mano aquilo é arroz? – Falou ele apontando pra parede e era arroz, como aquilo tinha ido parar ali? Não sei.

Um só destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora