Com a guerra estourando no mundo bruxo e a união de seus pais a ordem, Viollet Labelle vê sua vida virar de cabeça para baixo quando seus pais a transferem de Beauxbatons para Hogwarts no início de seu último ano.
Afastada dos amigos e na mira de V...
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Pov narrador
Os quatro grifinórios puxaram as varinhas rapidamente, apontando em direções diferentes. Remos mantinha o corpo no chão em sua mira, mas o olhar sempre alternando entre as duas garotas, que também estavam em posição de ataque. Peter oscilava entre as garotas, calculando qual era mais fácil de derrubar.
James tinha Viollet na mira, os olhos percorrendo o corpo da garota, desde o sangue que escorria de seu nariz, até os arranhões nos joelhos. O garoto se sentia dividido, tentando encontrar no rosto da loira algo que lhe lembrasse da garota em seus braços na noite anterior, mas so encontrou uma máscara fria e arrogante em sua frente.
Já Sirius tinha sua varinha apontada para sua própria irmã, que agora ele já não reconhecia mais. A raiva tomava o moreno de forma tão avassaladora que suas mãos tremiam, mas a raiva não era contra a garota, era contra si mesmo, por ter sido tão estupido ao ponto de acreditar que a princesa Black poderia ser diferente, poderia se juntar a ele.
Viollet olhou para Remus, um pedido de ajuda silencioso nos olhos.
Depois do acontecimento na lua cheia, o garoto se aproximou um pouco da loira, passando a estudar juntos na biblioteca e, depois de alguns dias, os dois aprenderam a se comunicar silenciosamente, passando livros e penas um para o outro.
-- O que aconteceu com ele? - Remus baixou a varinha e se aproximou das garotas, que mantinham as suas ainda apontadas para os outros três garotos.
Sirius instintivamente deu um passo em direção ao amante, o instinto de proteção falando mais alto.
-- O que aconteceu? Você viu o que aconteceu! Elas - indicou as garotas com a mão livre-usaram uma maldição imperdoável.
-- Cale. A porra. Da boca. - Moon disse pausadamente - Não sabe da história toda, então cale essa merda de boca.
-- Six - James pediu, guardando a própria varinha junto de Peter.
Sirius baixou a varinha junto das garotas, mas seu corpo continuava preparado, um movimento estranho e ele jogaria alguém longe.
Violet se virou para olhar o garoto no chão, seus cabelos balançando com o movimento.
Sirius e remos não foram afetados, seus corações já tinham donos e nem mesmo a aura veela podia mudar aquilo.
Foi quando Viollet sentiu sua aura rodeando o Potter, ela sentia tudo em si vibrar, como na noite em que ele lhe abraçou, era como se sua própria alma clamasse por ele, por tocar nele, falar com ele.
Decidiu que faria isso depois, pois começava a sentir pontadas em seu nariz e tinha certeza de que xingaria alguém na primeira oportunidade.
Peter, diferente de todo o resto, continuava a manter a varinha apontada para Viollet, seus olhos estavam nublados e um pouco de baba escorria de sua boca.
