Com a guerra estourando no mundo bruxo e a união de seus pais a ordem, Viollet Labelle vê sua vida virar de cabeça para baixo quando seus pais a transferem de Beauxbatons para Hogwarts no início de seu último ano.
Afastada dos amigos e na mira de V...
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POV NARRADOR
Clary Labelle era uma mulher astuta, percebia cada coisa ao seu redor e, naquele momento ela tinha chegado a duas conclusões.
A primeira, e mais óbvia, era que a filha não tinha livro nenhum para buscar.
E a segunda era que alguma coisa tinha dado errado entre os jovens bruxos, o que era obvio já que a ruiva pedia desculpa ao filho de sua amiga a todo momento.
So que Clary não era somente uma mulher astuta, ela também era uma sonsa de carteirinha, então, colocando sua máscara de mãe inocente, ela se aproximou dos adolescentes.
-- James, querido. – Chamou – Sabe se Viollet já voltou? Ela tinha me dito que ia pegar um livro em casa, mas até agora não apareceu. – James ficou tão vermelho que seu rosto quase se igualava a cor do cabelo da garota ao seu lado.
-- Hum, ela deve ta fazendo aquelas coisas de mulher... sabe? – Disse gaguejando levemente.
-- Mesmo assim, poderia ir chama-la para mim?
-- Claro. – Vendo que os outros iam se oferecer para ir junto, a matrona se apreçou em dizer:
-- Muito obrigada! Os outros podem me ajudar com o almoço de Natal, não é? Mas so se quiserem, claro.
-- Pode deixar, senhora Labelle, vamos ajudar a senhora. – o moreno de cabelos longos lhe disse sorrindo.
-- Ótimo, agora vão para a cozinha e comessem a lavar as batatas, daqui a pouco eu apareço lá.
Clary sorriu vitoriosa quando viu James sair pela porta central enquanto os outros seguiam para a cozinha. Voltou para a sala onde esperava encontrar com o marido e os amigos, mas achou somente o primeiro.
-- Onde estão Fleamont e Euphemia? – Perguntou abraçando o marido.
-- Dumbledore os convocou, parece que teve um ataque em uma ponte trouxa agora pela manhã.
-- Merlim, espero que não se machuquem.
-- Não vão. – ele respondeu – Então, descobriu o que aconteceu? – Perguntou se referindo a confusão na cozinha.
-- Não, mas conseguir mandar o Potter mirim atrás dela.
-- Querida, tem certeza disso? – Perguntou se afastando para olhar nos olhos amendoados dela.
-- Não. Desde a profecia eu não tenho mais certeza de nada.
-- Clary...
-- Não vou deixar a Viollet voltar a aquele estado de merda, não vou!
