FOREST SECRETS (Segredos da floresta)

Capítulo 33

Desirè:_ A primeira coisa que eu quero saber, dona Grace-unnie, é por que não me contou sobre tudo isso!

As duas estavam agora dividindo um quarto, que antes era de Inguk. O mesmo mudara-se para o quarto do irmão mais novo, Soo-hyun, para dar mais privacidade às amigas.

Grace:_ Desculpa, amiga, mas eu não podia expor os rapazes. A existência deles é um segredo guardado a sete chaves que infelizmente foi descoberto por pessoas loucas.

Desirè:_ E agora uma organização quer matá-los e a todos que sabem sobre eles. Eu sei... Já estou a par de tudo, inclusive que estou na fila para ser morta.

Grace:_ Eu nunca pensei que chegaria a isso. Nunca imaginei que essa organização tivesse tanto dinheiro. – ela meneou a cabeça. – Bom, mas eu quero saber o que aconteceu durante meu sono. Pode me contar tudo!

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Alguns dias depois, uma e meia da tarde...

Inguk cortava lenha nos fundos da casa enquanto Desirè e Grace faziam o almoço. Joon-ki e Soo-hyun tinham ido até a delegacia de Léo, para se atualizarem sobre as descobertas nas investigações. Takuya e Seung-ho patrulhavam o lado norte e Mandy e Sig tinham ido fazer compras de mantimentos no centro da cidade.

Quando Inguk se abaixou para pegar mais um pedaço de madeira seus sentidos ficaram em alerta. Ele sentiu cheiro de pessoas desconhecidas. O rapaz vasculhou a área com os olhos, tentando descobrir quantos eram, e quem. Seriam caçadores ilegais perdidos? Ele se perguntava.

De repente, um tiro estilhaçou a pilha de lenha que ele tinha juntado. Inguk se aproximou e olhou a bala, era de prata. Ele praguejou, se abaixando rapidamente, se escondendo atrás de uma árvore. A arma tinha ficado na varanda da casa.

Desirè e Grace ouviram o barulho inconfundível e correram até a porta.

Grace:_ Isso foi um tiro?

Desirè:_ Eu acho que sim.

Quando Desirè ia sair, lembrou-se das ordens que recebera desde que chegara ali, de jamais sair sozinha. Tentou se acalmar, dizendo a si mesma que aquele era muito próximo a um local de caça, ouvir tiros era normal, mas mesmo assim, alguma coisa lhe dizia para tomar alguma atitude.

Grace:_ Desirè, aonde você vai?

A outra correu até a varanda e pegou a arma que havia ali. Voltou correndo até a porta dos fundos e chamou por ele.

Desirè:_ Inguk-oppa! Você ouviu? - ela gritou

Inguk:_ Sim! Fiquem onde estão! - ele gritou de volta

Desirè:_ Mas...

Inguk:_ Fique onde está! – ele gritou mais alto.

Ele foi interrompido por outro disparo, que dessa vez foi na direção dela, estilhaçando o batente da porta. Elas gritaram e Desirè correu para fora, na direção de onde estava Inguk.

Grace se abaixou atrás da parede da cozinha, ficando fora do alcance da janela. Inguk praguejou e a abraçou Desirè quando ela se lançou no chão ao lado dele.

Inguk:_ Droga, Desirè! Eu falei pra você ficar na casa!

Desirè:_ Eu trouxe a arma! – ela mostrou o rifle.

Inguk:_ Ok, me perdoe! Você é um gênio!

Inguk tentou ver de onde estavam atirando, mas devia ser de uma distância longa, pois nada se mexia na mata. Ele teria que arriscar.