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Capítulo 69

Heloísa

Azevedo: a gente vai hoje ou só amanhã?

Helô: se você ficar me perturbando a gente vai só amanhã. - falo sem paciência, já tinha uns dez minutos que o senhor Gabriel Azevedo tava enchendo o meu saco.

O restinho do dia de ontem e o dia de hoje passou voando e nesse exato momento eu tava me arrumando pra ir pro jantar dos aliados com o Azevedo.

Ontem quando eu cheguei em casa nós não fomos pro baile e ficamos em casa totalmente envolvidos com as crianças, conversamos bastante com eles sobre uma nova babá e assim gostar eles não gostaram não porém eu tinha esperança que eles não complicassem tanto a nossa vida e aceitassem uma babá numa boa e sem muito show.

Azevedo: você tá engraçadinha né Heloísa? Quando chegou aqui era uma seda.

Helô: claro eu tinha medo de você. - falo óbvia e ele me encara.

Azevedo: cê tinha medo de mim loira?

Helô: claro, vai que eu fazia alguma coisa errada e você me matava - ele ri.

Azevedo: aí cara você é uma comédia.

Helô: eu tava errada em ter medo?

Azevedo: claro que não, se você não andasse no trilho eu te passava mesmo.

Helô: e agora?

Azevedo: agora é diferente né loira?

Helô: diferente por que? Por que agora você sabe quem é o meu pai?

Azevedo: saber quem é o teu pai não muda nada, não pra mim - ele levanta e me abraça por trás - É diferente porque agora eu tenho sentimentos por você. Não conseguiria te passar nem se você fosse a maior filha da puta comigo.

Ele me encara pelo o espelho, eu sorri e virei de frente pra ele.

Helô: eu nunca seria uma filha da puta com você - beijo o queixo dele - Porque eu tenho sentimentos por você.

Azevedo: aí aí Heloísa, você quebrou as minhas pernas bonito hein?

Helô: por que?

Azevedo: porque eu nunca estive tão otário como eu estou agora. - eu ri - Tô falando sério mulher, basta um sorriso seu que eu fico todo bobo, sentido frio na barriga e essas parada toda que eu dizia que só gente otária sentia e agora sou eu que tô sentindo.

Eu sorri toda boba, ele segurou o meu rosto com as duas mãos e beijou a minha boca lentamente, eu dei passagem com a língua pra ele e nós demos um beijo calmo e gostoso, cheio de sentimentos e significado. Encerramos o beijo com alguns selinhos e ele deixou a testa grudada na minha.

Azevedo: sou apaixonado por você. - sussurra baixinho contra os meu lábios.

Helô: nossos sentimentos são mútuos. - sussurro baixinho e mordo o lábio inferior dele.

Nós saímos daquela bolha antes que as coisas esquentassem demais, eu fui terminar de me arrumar e ele ficou largado na nossa cama só me esperando.

As crianças tinham ido pra casa da Vilma e nós ganhamos um vale night hoje. Sem dúvida alguma nós faremos valer essa noite a sós, fazia um tempo que nós não tínhamos um tempo só pra gente.

Assim que eu terminei de me arrumar nós metemos o pé pro jantar dos aliados, jantar esse que o Nando vai anunciar que eu vou ocupar o lugar dele logo logo.

Durante o caminho o Azevedo foi me falando um pouco sobre esses jantares. Ele disse que de três em três meses os aliados se juntava pra comemorar e resolver os problemas, e o problema que seria resolvido hoje era chamado delegado Ricardo Palhares, esse homem tava dando problema pra todo mundo.

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