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Capítulo 90

2 SEMANAS DEPOIS ⏳

Heloísa

Essas duas semana passaram correndo e foram bem sofridas, o clima de despedida tinha se instalado totalmente, principalmente entre eu, Tabata, Pedro e Nando. Tinha horas que simplesmente nós começávamos a chorar só olhando pro Nando e tava bizarro.

Eu nunca pensei que eu pudesse sofrer tanto em antecipação como eu tô sofrendo agora, a sesanção é torturante porque você sabe que a "coisa ruim" vai acontecer mas você não consegue arrumar uma solução.

Nos negócios a Tabata conseguiu resolver todas as pendências e a gente tava numa estabilidade bacana se tratando da polícia. O delegado Ricardo Palhares foi embora pra fora do Brasil então todos nós estávamos na paz quanto a possíveis invasões.

Em casa tava tudo tranquilo, as crianças estão bem, meu relacionamento com o Azevedo tá ótimo e a minha gravidez tá um paraíso. Eu mal sinto enjoos ou tonturas, o que é um previlégio que nem toda mulher tem, pricipalmente nesse ínicio de gestação. Sono eu até tenho mas nada muito absurdo, mas agora fome é o que não me falta, eu tenho comido feito uma louca e eu sei que tenho que controlar isso porque se não eu vou ficar muito maior do que é o ideal pra uma gravidez.

Mas enfim eu tava sentadinha no sofá quando a porta da sala se abriu e a Mali apareceu sorridente e saltitante. Azevedo tinha saído a uns dez minutos pra pegar ela e o Heitor na escola e eu desci pra esperar por eles aqui embaixo e deixei a Cida dando banho no Davi lá em cima.

Mali: mamãe! - grita e vem correndo pros meus braços - Olha o que o Gui me deu. - mostra uma caixa de chocolate e eu sorri.

Helô: que delícia meu amor, cê vai dar um pra mamãe?

Mali: vou dar dois, um pra você e um pra minha irmãzinha. - eu sorri e beijei o narizinho dela.

Nos últimos dias ela vem insistindo veementemente que o bebê na minha barriga é uma menina e nada e nem niguém faz ela mudar de ideia, até a cabeça do Heitor ela conseguiu mudar.

Por um lado eu fico muito feliz dela já amar tanto assim esse bebê mas pelo outro eu tenho medo porque se for um menino pode ser que ela fique triste e desapontada então eu e o Azevedo estamos tentando lidar com isso da forma mais tranquila possível.

Heitor: mamãe! - vem correndo me abraçar.

Helô: oi meu amor - beijo a bochecha dele. - Como foi hoje?

Heitor: muito legal, eu tirei dez. - mostra os dedinhos e eu sorri.

Helô: parabéns filho. Cadê o seu pai?

Heitor: tá lá fora falando com o tio WL.

Como eu conheço exatamente como é o senhor Gabriel Azevedo eu já levantei na hora pra ir lá fora desfazer qualquer loucura que ele tiver pensando em fazer.

Quando cheguei na porta eu parei só pra ouvir o que ele tava falando e é cada absurdo que eu fico desacreditada.

Azevedo: esse zé bundinha é abusado demais, fica dando presentinho pra minha princesa ele tá achando o que? Descobre onde ele mora e me manda o endereço que eu vou trocar uma ideia com ele.

Tô dizendo, quem ouvisse jamais pensaria que o menino que ele quer cobrar é uma criança de cinco anos, as vezes a mentalidade do Gabriel me deixa perplexa.

WL: pô mas é uma criança...

Azevedo: uma crainça abusada. E outra coisa a Helô não pode nem sonhar se não ela acaba comigo. - o WL ri.

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